Material é o mesmo utilizado em ataques a banco
Uma ação conjunta entre agentes da 2ª Delegacia de Polícia da Polícia Civil de Erechim e da Brigada Militar, apreendeu na manhã desta quinta-feira (19), uma grande quantidade de bananas de dinamite, espoleta e cordel. O material estava em uma pequena empresa, que funcionava como depósito e comércio irregular de artefatos explosivos, localizada na comunidade de Escola Branca, às margens da BR 153, em Erechim. Também foi presa na ação, a proprietária do local, Telma Adriana Stefanello Guiconi (32).
Segundo a Polícia Civil, o local foi encontrado após uma denúncia que resultou em uma investigação que foi conduzida conjuntamente com a Brigada Militar. Na ação os policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão, que foi autorizado pelo juiz substituto da 2° Vara Criminal da Erechim, Marcos Luiz Agostini, baseado em provas apresentadas pelos setores de investigação dos dois órgãos de segurança.
Apreensão
Conforme os policiais foram apreendidos no local, 291 bananas de dinamite, sendo que cada uma pensava 120 gramas, além de 6,3 quilos de cordel detonante, 3,5 quilos de estopim, 3,8 quilos de brinel, 31 espoletas e documentos que comprovam a irregularidade do material.
Prisão
Em seu depoimento a comerciante, confirmou que o material apreendido era seu, sendo autuada em flagrante pelo crime possuir artefato explosivo ou incendiário, sem autorização e desacordo com determinação legal ou regulamentar.
Segundo os investigadores, apesar de ter uma empresa que vende os explosivos para empresas como pedreiras, ela não poderia ter o material armazenado. “Este material quando é vendido, o comerciante solicita para Exército, que faz uma liberação ao fabricante para que seja entregue diretamente no local de compra”, explicou um dos investigadores.
Investigação
Logo após seu depoimento, Adriana, foi encaminhada para o Presídio Estadual de Erechim, local que deve aguardar a disposição da Justiça. O caso seguirá sendo investigado pela 2°DP, que deve apurar agora se o material apreendido era vendido para possíveis quadrilhas de “caixeiros”, nome dado a grupos criminosos que assaltam bancos, assim como toda a procedência dos explosivos. Além disso, será apurado se o material e local tem relação com ataques a agencias bancarias que já ocorreram no Sul do país.