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Segurança

Réu é condenado por tentar matar primo

Homem de 29 anos foi considerado culpado pela tentativa de homicídio ocorrida no ano de 2011

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Por Da Redação - jornalismo@jornalbomdia.com.br
Foto Davi Martinelli

O Tribunal do Júri da Comarca de Erechim  condenou o réu, Rogério Duarte (29), vulgo "Baiano", acusado por uma tentativa de homicídio simples ocorrida no dia 22 de agosto de 2011, por volta das 07h30min, na Rua Severiano Molon, Bairro Presidente Vargas, em Erechim. A sessão de julgamento ocorreu nesta quinta-feira (22) e o corpo de jurados, formado por cinco mulheres e dois homens, acolheu a tese defendida pelo Ministério Público. Na sentença o juiz Marcos Luiz Agostini, determinou pena de quatro anos e quatro meses de reclusão a ser cumprida em regime semiaberto. "Baiano" foi responsabilizado pela Justiça por tentar matar Volmir Menegildo (40). 

A sessão de julgamento foi acompanhada por alunos do último ano da escola Escola Estadual de Ensino Médio Professora Helvetica Rotta Magnabosco. A presença dos estudantes foi resultado de uma palestra ministrada na escola pelo juiz Marcos Luiz Agostini. Na ocasião o magistrado explicou o funcionamento das sessões de julgamentos na comarca de Erechim. Também estavam presentes familiares do réu e da vítima. Volmir foi o primeiro a depor. A vítima relatou que "Baiano" chegou em sua residência erguendo a jaqueta, sacando o revólver e disparando contra ele.

Na sequencia foi a vez do réu, que é primo de Menegildo, e que já ficou preso 19 dias por este crime e responde por um homicídio ocorrido no Natal de 2014, quando matou seu cunhado com uma facada, em via pública. O acusado ainda responde por tentativa de homicídio de sua mãe e de seu irmão, além de outras ocorrências registradas contra o réu. Diante dos jurados "Baiano" assumiu a autoria dos disparos. O réu argumentou que "quis dar um susto na vítima" e disparou para o alto, "sem olhar", ponderou. Rogério Duarte o ainda afirmou que usava a arma para sua defesa pessoal. 
O réu poderá recorrer da sentença em liberdade

Acusação

O promotor Gustavo Burgos de Oliveira, avaliou o resultado do julgamento como desanimador. "Desanimador em razão da pena é uma pena branda. O crime de tentativa de homicídio gira em torno de dois a quatro anos. Por se tratar de um tiro de raspão, gira em torno de dois anos em regime aberto. Erechim não tem casa prisional para cumprir a pena, e a Susepe não tem como fiscalizar o cumprimento da sentença", enfatizou o representante do Ministério Público.

Burgos, também lembrou aos jurados durante o julgamento, que o réu possui inúmeras passagens policiais, muitas delas ocorridas contra a própria família. Um homicídio consumado, dois crimes de cárcere privado, que ainda estão em andamento, várias ocorrências de agressão, ameaças, sendo a maioria por crimes cometidos contra familiares.

Defesa
A defesa do réu foi feita  pelo advogado Ricardo do Carmo, o qual atuou como defensor dativo do réu, devido a impossibilidade de atuação da Defensoria Pública. Segundo Ricardo, caberá a defensoria o pedido de recurso para que haja a redução da pena. 

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