Depois de uma oficina de preparação, realizada no dia 11 de setembro, 150 alunos do Ensino Médio da Escola de Educação Básica da URI foram mobilizados para o projeto “10 horas no limite”, realizado na quinta-feira (14), no câmpus 2 da Universidade. O objetivo da iniciativa foi fazer com que os alunos enfrentassem o desafio de se inserir na universidade, através de atividades propostas por diversos cursos. Cerca de 80 professores, acadêmicos e bolsistas contribuíram para que a atividade fosse um sucesso. 

O curso de Agronomia propôs o reconhecimento de sementes, análise do solo, uso de trator, uso do GPS e localização. Já a Engenharia de Alimentos desenvolveu etapas de produção de linguiça, estudo dos componentes, análise de produtos com a utilização de sódio, temperos, fabricação e degustação.

Enquanto isso, o curso de Arquitetura e Urbanismo desenvolveu projetos de planta-baixa, onde os estudantes construíram os modelos de suas casas em três dimensões utilizando o Minecraft. Da iniciativa foi produzido um vídeo mostrando os nove projetos que foram apresentados aos demais colegas na atividade.

Com o curso de Engenharia Química o desafio foi o  estudo dos efluentes (resíduos provenientes das indústrias, dos esgotos e das redes pluviais, que são lançados no meio ambiente, na forma de líquidos ou de gases) gerados das diversas atividades humanas e que são descartados na natureza. Os alunos trabalharam no processo químico denominado oxidação, para realizar a remoção de corantes do meio aquoso.

Por outro lado, o curso de Engenharia Elétrica propôs a produção de um levitador e um aerogirador, com a mobilização de dois grupos de alunos. Enquanto isso, o Curso de Engenharia de Produção desenvolveu a construção de duas catapultas, exigindo muita concentração e cálculos precisos.

O desafio com a Engenharia Mecânica foi fabricar um foguete utilizando garrafa pet. Para isso, os alunos foram divididos em quatro equipes, onde alguns foram responsáveis pelos cálculos e outros pela fabricação da "espaçonave". No final, as equipes realizaram testes com os foguetes e analisaram os resultados obtidos.

Com a orientação de professores do curso de Engenharia Civil, os estudantes projetaram ainda pigmentos orgânicos para uma construção civil. No final, os alunos foram unânimes em afirmar que essa foi uma oportunidade de aprender de forma diferente, especialmente por envolver muita prática.