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Política

“Governo confirma golpe nas políticas públicas para garantir acordo com caminhoneiros”, afirma Tortelli

Parlamentar condena opção foi abrir mão de impostos ao invés de mudar a política preços combustíveis

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Por Assessoria
Foto Rodrigo Finardi

“Mais uma vez, o governo ilegítimo e golpista de Michel Temer penaliza a população retirando recursos de áreas essenciais para subsidiar o preço do diesel”. A afirmação do deputado Altemir Tortelli refere-se aos cortes e cancelamento de gastos de uma série de programas públicos e de incentivos que foram definidos e publicados na quarta-feira (30) em edição especial do Diário Oficial da União. “Na prática, o povo vai pagar pelo acordo do governo com as empresas de transporte de cargas”, avalia, referindo-se o corte de R$ 3,4 bilhões em despesas do Orçamento da União deste ano. Desse valor, R$ 2,168 bilhões sairão de uma reserva para capitalização de empresas públicas estatais e R$ 1,214 bilhão da dotação de 2018 de programas públicos.

O valor do subsídio para os cofres públicos será de cerca de R$ 10 bilhões e os recursos serão deslocados de áreas básica, como saúde e educação, além da agricultura familiar, políticas públicas voltadas ao enfrentamento à violência contra a mulher, à juventude e à reforma agrária. O objetivo das medidas, segundo o governo, é viabilizar o desconto de R$ 0,46 por litro do diesel. O abatimento no preço é parte do acordo firmado com empresas de transporte e caminhoneiros para colocar fim à greve que provocou bloqueios em estradas e desabastecimento em todo o país. “O governo não enfrenta o  problema principal, que é a política de preços dos combustíveis adotada pelo ex- presidente da Petrobras, Pedro Parente, que massacra a população com preços altíssimos que asseguram lucros dos acionistas”, critica Tortelli. “É urgente adotar uma política de preços internos baixos, inviabilizar importações de combustíveis e aumentar a produção das refinarias”, acrescenta.

Tortelli, que preside a Comissão de Saúde e Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, destaca o corte de R$ 135 milhões previstos para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) em 2018, bem como a redução de verbas para a assistência técnica para a agricultura familiar, o desenvolvimento de assentamentos e a promoção da educação no campo, para a obtenção de imóveis rurais para criação de assentamentos da Reforma Agrária, para implementação da defesa agropecuária, para o fortalecimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), para o desenvolvimento de agricultura de baixa emissão de carbono, pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para a agropecuária e para o desenvolvimento do Abastecimento agroalimentar.

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