2018 – Ano jubilar do Jupem
Relembrando a história
Os primeiros conhecimentos que começaram a entusiasmar um grupo de jovens para cantar e dançar o folclore polonês vieram dos acampamentos polono-brasileiros e a seguir dos acampamentos de Grupos Folclóricos Poloneses (ENGRUFOPÓIS). Até então se reuniam para fazer homenagens a autoridades polonesas, para representar o Presépio Vivo ou para teatros, e conforme o evento apresentavam algumas danças, às vezes cantando, às vezes também ao som de um acordeon. A partir de 1968 os fundadores padre Walenty Nowaski e irmã Wanda Szymla empenharam-se de todas as formas, para reunir em torno da ideia a juventude polonesa de Erechim. Daí o nome: Jupem.
O Jupem cresceu em número e em qualidade. Em 1981 o segundo grande estágio: início dos espetáculos da primavera que continuam até hoje. Um programa de danças e cantos poloneses, com indumentária apropriada a cada uma, foi a grande surpresa. Seu líder: Antônio Carlos Górski. A partir de 1983 cada Espetáculo da Primavera passa a desenvolver um tema, assemelhando-se a uma miniópera. Por envolver cenário especifico e um número significativo de dançarinos consagrou-se um privilégio para a cidade de Erechim.
Os espetáculos de danças folclóricas polonesas com músicas e trajes autênticos representam diversas regiões da Polônia, com os respectivos trajes típicos. Trajes que se harmonizam nobremente em suas cores, baseados em protótipos rurais aos quais se mantém fiéis. Seu repertório é de composições originais. Apresenta espetáculo de uma hora à uma hora e trinta minutos, levando o ritmo, cores e originalidade através do canto e da dança com os elencos A, B, Mirim, Juvenil, Adulto e Kapela. Os dançarinos executam com graça, sensibilidade e dinamismo passos e marcações, desenhando conjuntos de rara beleza e encantamento.
Neste ano em que o Jupem comemora seus cinquenta anos de história, também estará apresentando seu trigésimo Espetáculo da Primavera.
Jupem de Erechim
É sinônimo de cores, de fascinantes trajes e coreografias, mostrando toda força de uma cultura milenar. Cultura que traz, nas suas raízes, a origem de todos os povos, a poesia de todas as línguas e o romantismo de todos os sonhadores.