536 mulheres agredidas por hora. É preciso falar; inclusive nas escolas
Na última semana, comemorou-se o Dia Internacional da Mulher. Hoje, a coluna aproveita dados do Atlas da Violência de 2018, elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública, para chamar a atenção a um tema gravíssimo e que se repete dia a dia. Só em 2016, 4.645 mulheres foram assassinadas no País; sendo que mais de 16 milhões (27,3% das brasileiras), sofreram algum tipo de violência. Ainda de acordo com a pesquisa, 536 mulheres são agredidas por hora no País.
# Já em 2018, o Brasil até registou ligeira redução no número de mulheres assassinadas, mas nada que mereça celebração. Foram 4.254 homicídios dolosos de mulheres. Houve ainda aumento no número de registros de feminicídio (casos em que mulheres foram mortas em crimes de ódio motivados pela condição de gênero): 1.173 no ano passado, diante de 1.047, em 2017.
# Em entrevista à coluna, a chefe de polícia do RS, Nadine Anflor defende, além do estabelecimento e reforço de redes de atendimento à mulher, a necessidade de que se fale mais sobre o assunto na sociedade e também nas escolas. Segundo ela, o principal desafio é alterar o perfil/mentalidade machista do agressor. “Precisamos acabar com o sentimento de posse do homem, pelo qual se a mulher não é ‘minha’, não será de mais ninguém. Falar a respeito disso é fundamental”, resume.
Bigode ‘de chefe’
Raiava a década de 1990 e Regivaldo Tonon, então com 25 anos, passou a comandar uma equipe na Polícia Rodoviária Estadual do Paraná. Sob sua liderança estavam homens mais velhos – que o chamavam de ‘rapazinho’. Eis que alguém sugeriu: ‘deixa crescer o bigode, Tonon!, assim você parece mais velho’.
Dito e feito. Desde então, Regivaldo – que atua há 25 anos na Polícia Rodoviária Federal, sendo o atual chefe da unidade de Erechim – não larga mão do buço (exceção feita a um breve período logo após o nascimento de seu filho).
# Mesmo que tenha completado o tempo de serviço em 2014, Tonon não tem planos de aposentadoria. “O serviço é gratificante”, resume. Segundo ele, aliás, os índices de acidentes com mortes têm diminuído. Numa comparação com 2006, quando 16 óbitos foram registrados nas rodovias federais da região, a realidade, hoje, aponta uma média de três a cinco mortes/ano – e quase 60% a menos de feridos; fruto, segundo ele, de maior rigor da legislação, multas mais salgadas, radares, bafômetros, suspensão da CNH e conscientização por parte dos condutores. “Nosso trabalho é para zerar estes números; espero que os motoristas ajudem”, completa.
Público e gratuito
Professor Thiago Ingrassia Pereira assumiu ontem (14) a coordenação do Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação da UFFS. Atuação deve focar na ampliação do papel da Universidade na formação com excelência acadêmica e compromisso social na região; desenvolvimento de pesquisas que contribuam para a melhoria da educação básica, técnica e superior; além de oportunizar o acesso ao mestrado público e gratuito (pós graduação stricto sensu) na região e o fortalecimento do passo seguinte: o doutorado em Educação da UFFS. O mestrado profissional em Educação é voltado a quem tem curso superior de licenciatura.
Alta definição
O cirurgião plástico Felipe Massignan está na Europa difundindo os resultados de sua técnica de lipoaspiração ultrassônica em alta definição. Segundo ele, mais de 20 colegas de diversas partes do mundo manifestaram interesse em vir a Erechim nos últimos 60 dias para conhecer o procedimento.
Necessária reflexão
Uma sociedade que alimenta o ódio escolhe seu destino. E ele vem armado, travestido de selvageria e dor.
Urgente!
É preciso praticar o amor, o respeito, a empatia e a tolerância.
Pobre Brasil.
Curtíssimas
# Ao comemorar 45 anos nesta sexta-feira (15), a Cavaletti SA – que acaba de adquirir a área da Triel-HT no Distrito Industrial – celebra, também, uma marca histórica: a produção de 10 milhões de assentos, entre cadeiras, sofás e outros. Entrevista especial com os sócios-fundadores, Gilmar e Mário Cavaletti, pode ser conferida nas páginas centrais da edição de hoje do Bom Dia.
# Não ame armas; ame pessoas.
# Pragmático, o novo presidente da Unimed Erechim, Luiz Felipe Barreneche Leães, sabe aonde quer chegar. Amanhã, em entrevista ao Bom Dia, ele dará as “tintas” de sua gestão.
# Poder público e comunidade de Três Arroios aguardam ansiosos a entrada em operação da Vachileski Pneus no município, prevista para junho/julho. Cerca de 40 empregos diretos devem ser criados – além de reforço importante no caixa da prefeitura, via ISS.
Conte sua história
Prestes a completar um ano de atividades (em maio de 2019), a Express consolida sua participação no mercado financeiro de Erechim.
Liderada por Tulio Lichtenstein, que traz mais de 15 anos de experiência no setor, a empresa tem como missão valorizar o cliente, gerando tranquilidade e a busca pelas melhores soluções, com agilidade, precisão e segurança nas operações. “Estamos ao lado de nossos parceiros em todas as circunstâncias, seja para solucionar dificuldades do dia a dia ou para aproveitar oportunidades de negócios que possam surgir”, destaca Tulio – que é formado em Administração de Empresas com certificação para operar no Mercado de Investimentos e Financeiro, tendo exercido a gerência de agências bancárias locais durante quase uma década.
A equipe Express, selecionada a partir de criteriosa análise, atua com antecipação de vendas a prazo - realizadas com cheques e duplicatas para todos os segmentos e ramos do mercado-, trabalhando também no segmento de câmbio turismo e comercial e no ramo de Seguros. O endereço fica na Rua Itália 277, Sala 5 (Edifício Cartório Poncio). Telefone: 3712 0556 ou através das redes sociais.
C@nto Digital
Despoluir os oceanos e, de quebra, utilizar o lixo plástico recolhido da água para construir ruas mais duráveis (e menos esburacadas) nas cidades. Isso é possível? Em breve, em Roterdã, na Holanda, será! O projeto, batizado de PlasticRoad, é da empresa VolkerWessels e sugere aposentar o asfalto e utilizar plástico reciclado (retirado do mar) para a construção de ruas. Segundo a companhia, a mudança garantirá vias até três vezes mais duráveis nas cidades – e menos custo às prefeituras.