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De inveja, fúria e homicídio

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A perseguição que começou com a prisão dos apóstolos e levou ao apedrejamento de Estêvão conta uma história progressiva dos sentimentos dos líderes religiosos em Jerusalém.

O trabalho dos apóstolos chamou a atenção do povo em Jerusalém, com milhares de pessoas convertidas a Cristo em pouco tempo. A popularidade dos servos de Jesus provocou uma reação: “Levantando-se, porém, o sumo sacerdote e todos os que estavam com ele, isto é, o partido dos saduceus, ficaram com muita inveja, prenderam os apóstolos e os recolheram à prisão pública” (Atos 5:17-18). A palavra traduzida aqui como “inveja” indica zelo que pode ser positivo ou negativo. Com certeza, esses líderes teriam justificado seu zelo como determinação de defender a verdade, seu entendimento da Lei do Antigo Testamento. O próprio apóstolo Paulo, anos depois, usou essa palavra para falar sobre sua própria motivação ao participar da perseguição aos cristãos (Filipenses 3:6). Parece, porém, que o problema maior das autoridades em Jerusalém foi o sentido negativo da palavra, inveja de um espírito de competição, uma emoção provocada ao perceber que estavam perdendo influência sobre o povo.

Sob ameaças dos líderes, os apóstolos recusaram desistir da sua pregação da mensagem de Jesus crucificado e ressurreto. Quando insistiam na culpa das mesmas autoridades ao orquestrar a execução de Cristo, a reação foi ainda mais forte: “Eles, porém, ouvindo isso, se enfureceram e queriam matá-los” (Atos 5:33). Tiveram oportunidade de mostrar humildade e voltar atrás, mas não foi a reação desses líderes. A inveja levou à fúria contra os apóstolos.

Um desses líderes, Gamaliel, conseguiu acalmar seus colegas temporariamente. Não mataram os apóstolos. Porém, a pregação de outro cristão chamou atenção das mesmas autoridades, e prenderam Estêvão. Quando este defendeu a mensagem de Jesus e chamou aquelas autoridades de “traidores e assassinos” (Atos 7:53), explodiram com raiva: “Ao ouvirem isto, ficaram com o coração cheio de raiva...Eles, porém, gritando bem alto, taparam os ouvidos e, unânimes, avançaram contra ele. E, expulsando-o da cidade, o apedrejaram” (Atos 7:54,57,58).

Como o pecado cresce! O que começou com inveja se transformou em raiva descontrolada que levou ao homicídio.

Jesus ensinou muito sobre a  importância de cortar o pecado pela raiz, controlando pensamentos e não permitindo que levem a atos ainda piores (Mateus 5:21-48).

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