o presidente da República eleito, Jair Bolsonaro, começou bem cedo, quando lançou seu nome. Achavam que não iria longe, e acabou chegando ao posto mais alto da política Brasileira.
A política não aceita amadorismo
E em Erechim é diferente? Não, apesar de quem se lança muito cedo, acaba sendo alijado do processo no meio do caminho. Ao mesmo tempo, a política não aceita mais amadorismo. Tem que ter planejamento, estratégica. Nem tudo se conquista na emoção. Isso é apenas um dos ingredientes.
Os movimentos
E como estão os movimentos para a sucessão de Luiz Francisco Schmidt? Postulantes não faltam. Mas muitos não passarão da vontade. E acabarão se rebelando, trocando de lado.
O atual prefeito
O atual prefeito Luiz Schmidt (PSDB), desde que assumiu em diversas oportunidades já se manifestou que não irá concorrer à reeleição. E por essa razão não faltam concorrentes na coligação que querem sua indicação.
Os nomes do governo
Mas quem são os nomes do governo, já que Schmidt não irá concorrer à reeleição. Pode ser o secretário de Desenvolvimento Econômico Altemir Barp (PSDB). Ou secretário de Obras, Vinícius Anziliero. E tem ainda o chefe de gabinete Roberto Fabiani (Solidariedade) que está sendo cobiçado pelo PR. Porém não se sabe se Fabiani permanece no cargo na volta de sua licença não remunerada na próxima semana.
O nome natural
O nome natural, caso Schmidt não concorra é do vice-prefeito Marcos Lando (PDT). Só que até então, nunca se ouviu uma declaração pública nesse sentido. Lando já conversa com pessoas de vários partidos. E já teria dito em várias oportunidades se ele quiser ser candidato será. Independentemente de quem estiver do seu lado.
É tudo que não querem
Ainda tem a possiblidade, de algum outro partido ingressar na base do governo. Desta forma os possíveis nomes ventilados acima, podem ser outros. É tudo que alguns não querem. Mas a história mostra algumas coisas. E de outra sigla pode vir o nome que o atual prefeito pode apoiar.
O que diz a história
No primeiro mandato de Schmidt entre 1997 e 2000, começou o governo com o PT, que ficou uns 10 meses no governo. Mais tarde buscou o PTB, que tinha tudo para ser seu vice na reeleição. Mas no último ano buscou o MDB (PMDB na época) e concorreu com Antônio Dexheimer de vice. O PTB então foi vice de Eloi Zanella (Progressistas) com Antônio Tirello e ganharam a eleição.
Os Progressistas
Os Progressistas, do ex-prefeito Eloi Zanella teve um papel importante na eleição de Luiz Schmidt. Porém não teve um bom desempenho na disputa das vagas para a Câmara de Vereadores. Estão tentando buscar novos filiados, que tenham peso para estar numa disputa. Ainda não desistiram de filiarem Jackson Arpini. E tem vereador de situação que está com um pé nessa sigla.
A cobiçada cadeira
Até agora escrevi sobre as possibilidades dos partidos que estão no poder. Mas tem muitos outros de oposição de olho na tão cobiçada cadeira do prefeito, para estar sentada nela a partir de 1º de janeiro de 2021.
A oposição
Então vamos as outras possibilidades. O MDB é hoje, o principal partido de oposição em Erechim. E essa semana reforçou essa condição quando emitiu uma nota com relação a ida de seu filiado Plínio Costa Júnior para o governo Schmidt. Reforçou ser de oposição e assim deve permanecer.
Três nomes
Hoje o MDB tem três nomes que se falam que podem concorrer em 2020. O ex-prefeito Paulo Alfredo Polis que saiu do PT, após terminar o mandato e fez quase 22 mil votos para deputado federal em Erechim. A ex vice-prefeita Ana Oliveira que concorreu ao cargo máximo em 2016 e perdeu para Schmidt por 12 votos. E o vereador Rafael Ayub, que segundo informações flerta com a situação, mas nada oficial.
Trabalhando para concorrer
O PSB está dividido no Estado. Não vive um momento bom. Isso pode fazer com que Flávio Tirello, que concorreu a prefeito em 2016, troque de partido. Porém, afirma que seu foco é o PSB e as eleições de 2020. Que está trabalhando para isso.
A vontade de disputar
O vereador Claudemir de Araújo (PTB) que concorreu a deputado estadual no ano passado não esconde de ninguém a vontade de estar na disputa para a prefeitura em 2020. Não deve mais concorrer a vereador. A dúvida maior, se isso se concretizar, se estará com o governo, ou como oposição a ele.
O PT também vai ter nome
O Partido dos Trabalhadores (PT) após a refrega nas urnas nas eleições gerais, no RS fez o maior número de votos para deputado estadual e federal. Irá ter candidato sim. E hoje os nomes do partido com visibilidade são dos vereadores Lucas Farina (que concorreu a deputado estadual) e o presidente da Câmara de Vereadores Alderi Oldra. Mas tem gente que aposta que a sigla irá perder nomes quando a janela for aberta para troca de partido no início do ano que vem.
Nunca é coadjuvante, sempre protagonista
Quem está sem partido é o ex-prefeito Antônio Dexheimer, após sair do PSD. Ensaiou-se de ingressar no PSL (partido do Bolsonaro), mas até agora não oficializou. Com troca de comando da sigla em Porto Alegre, e a possiblidade de ocorrer o mesmo em Erechim, talvez repense seu futuro. Talvez não seja candidato, porém sempre tem um papel importante nas estratégias eleitorais, e nunca é coadjuvante, sempre protagonista.
Aproveitar a popularidade
O PSL citado no tópico anterior é um partido a ser observado de perto. Sem tradição em Erechim, pode se tornar uma sigla grande. Após conquistar o Brasil vagas nas assembleias estaduais, governos estaduais, e congresso, jogará essa popularidade para os municípios. Não se sabe quem comandará a sigla em Erechim, mas tenho quase a certeza que terão um nome na disputa para a prefeitura em 2020. E esse crescimento do partido tem relação direta com o desempenho do presidente Bolsonaro em Brasília.
Um nome fora da política
Outros partidos podem postular em querer concorrer. Não creio que saia muito dos nomes elencados ao longo da coluna. Porém não é possível descartar um novo nome fora das hostes partidárias (outsider). As urnas no ano passado deram o recado, mandando para casa nomes conhecidos e tarimbados. Será que isso pode acontecer em Erechim? 2020 está tão longe e tão perto...