Alerta é do presidente da Unindústria, Walmir Badalotti
A Unindústria nasceu a partir da evolução da Associação Rede Metal Mecânica do Alto Uruguai, criada em agosto de 2005 para representar as empresas do setor metal mecânico da região. Na época, lembra o atual presidente Walmir Badalotti, a união de forças e a inserção das empresas em um mundo globalizado e altamente competitivo alimentou o sentimento de integração.
Em 2017, a Associação – mais do que trocar de nome – passou por reestruturação que permitiu englobar empresas de outros segmentos. A ideia vingou graças ao trabalho da diretoria, conselhos e parceiras estratégicas. De 90 associados saltou para mais de 150, inclusive de outros estados como SC – oferecendo diferenciais competitivos: assessoria jurídica gratuita, certificado digital, além da oferta de Missões Empresariais às feiras mais importantes do mundo em diferentes segmentos. Em curto prazo, novidades como assessoria tributária e uma central de compras também devem surgir. Neste especial de 101 anos de Erechim, mais do que lembrar conquistas, Badalotti faz um alerta com vistas ao futuro da indústria.
Mudança do estatuto
“Em 2017, a mudança do estatuto social autorizou mais do que a troca do nome Rede Metal para Unindústria. Ela permitiu que reforçássemos nossa presença no mercado com objetivo de estabelecer parcerias, gerenciar e assessorar negócios, estimular ações nacionais e internacionais, representar os direitos coletivos das associadas e pleitear pela concessão de políticas públicas”.
Cenários
“Reconhecendo o cenário de dificuldades enfrentado nos últimos anos pelo setor empresarial, entendo que a perspectiva de retomada é real – desde que aprovadas reformas como a da Previdência e a Tributária. O país precisa, também, desburocratizar a máquina pública, facilitando o desenvolvimento. Em Erechim, resolver a questão do Distrito Industrial Norte – e colocá-lo em funcionamento – é fundamental”.
Indústria 4.0
“Ao longo da crise, o empresariado local se deu conta de que buscar conhecimento e focar na inovação é o caminho para se manter no mercado. Estamos, paulatinamente, implantando elementos da Indústria 4.0 em nossos parques fabris, bem como trabalhando a mudança de cultura. As empresas, no mundo atual, deixarão de ser competitivas se não entrarem na Indústria 4.0”.