A 11ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) de Erechim compreende 33 municípios do Alto Uruguai, sendo que o setor de planejamento e regulação realiza o controle da Alta Complexidade de toda a região, mais a 15ª e a 19ª CRS.
Na área de Oncologia é atendida uma população em torno de 600 mil pacientes e na abrangência da 11ª CRS há uma população estimada em mais de 230 mil pessoas.
Na opinião do coordenador interino regional de Saúde, Ivan Marcos Devensi, o município de Erechim está preocupado em bem atender a população e por isso investe nas UBSs, em profissionais e em toda a equipe multiprofissional. “A estrutura física também está recebendo atenção, incluindo o Pronto Socorro do Hospital Santa Terezinha, o qual é o hospital regional. Erechim arca com a maior parte do custeio dessa entidade hospitalar que é de fundamental importância”, comenta.
Ivan salienta que possui uma admiração ao município e o fato de a Coordenadoria ter Erechim como sede, segundo ele, é de extrema importância a todo o Alto Uruguai. “É um destaque estarmos aqui oferecendo suporte aos municípios, por meio dos técnicos da 11ª CRS, desde fiscais sanitários, agentes de saúde, todas as repartições públicas são coordenadas e orientadas pelos profissionais”, pontua.
De acordo com o coordenador interino, a Coordenadoria está trabalhando de forma a possibilitar avanços em diferentes setores para ampliar o suporte às políticas públicas.
“Temos dificuldades financeiras, mas estamos com uma proposta para o próximo ano de fazer a planificação da Atenção Básica – Primeira, Secundária e Terciária – o que iria reduzir custos e promover a saúde, evitar doenças por meio de alimentação saudável, entre outras ações”, cita.
Por isso é preciso orientações. “Acreditamos que essa ideia irá fortalecer a saúde de um modo geral, possibilitando mais qualidade de vida à população”, acrescenta.
Desafios
Na opinião de Ivan, outro foco importante é fortalecer o Hospital Santa Terezinha, junto com a URI – por meio, inclusive, do ‘hospital-escola’ – para que seja possível fortalecer a saúde pública de Erechim e região. “É uma pena que temos pouca representação política em Erechim e isso dificulta bastante essa estruturação necessária para atender melhor a população regional”, opina.
Outro desafio, pondera Ivan, diz respeito às preocupações com a questão da dengue. “Acredito que é necessário um controle maior para evitar epidemias que podem comprometer Erechim e região”, reforça.
Quanto à destinação dos recursos aos municípios, ele acredita que o Pacto Federativo seria muito importante. “Os recursos vêm, apesar de baixos, muito vinculados, e, por isso, se houvesse uma reforma tributária, os municípios poderiam usar melhor os recursos para fazer as suas ações e proporcionar melhor qualidade de atendimento aos munícipes”, observa.