Dom Adimir salienta que, mesmo com a pandemia, a igreja não para e está sempre muito próxima do povo, seguindo todos os cuidados preconizados pelos profissionais de saúde.

Quanto às expectativas e projetos na região de Erechim, o religioso salientou que há um plano pastoral que será seguido. Ao mesmo tempo, reafirmou que tem como propósitos iniciais: conhecer a realidade regional, compartilhar experiências e somar.

“A primeira preocupação é conhecer essa realidade, os padres, os diáconos, as lideranças, as autoridades civis. Depois, iremos procurar, com a experiência e troca de informações, colaborar e compartilhar com todos para encontrarmos as respostas aos desafios que temos na atualidade. Até mesmo, devido a pandemia, estamos, todos, com preocupações, procurando dar o melhor de si para encontrar caminhos que amenizem o sofrimento do povo nesse contexto de isolamento social”, afirma.

Quanto a questão da reestruturação e continuidade dos trabalhos, não há um projeto pronto, mas, em razão do novo coronavírus, será necessário se adequar à nova realidade. “Algo que trouxe uma mudança significativa para todos, para a vida da igreja, das comunidades, da sociedade e teremos que nos moldar à situação, nos adaptar e se preparar, inclusive, para o período pós pandemia”, orienta.

O bispo cita, ainda, a necessidade de reinvenção da igreja, principalmente a partir desse novo momento, com o uso expressivo de tecnologias nas transmissões das celebrações. “Agora não podemos mais parar. Claro, nada se compara com a presença física dos fiéis, contudo, ao considerar a necessidade de isolamento, é um suporte extra para que possamos dar continuidade à missão evangelizadora da igreja”, comenta, frisando que: “O encontro com Deus na oração e com o outro, ajuda a moldar o caminho na fraternidade”.