A matéria publicada na edição de ontem (6) - “Em plena pandemia, aglomeração, baderna e desordem pública” – mostrou, segundo a Associação do Bairro Ipiranga e São Caetano, que está havendo muita aglomeração e tumulto de pessoas nos altos da avenida Maurício Cardoso de madrugada, depois que os bares da região já estão fechados. As informações repercutiram nas redes sociais e motivaram uma série de depoimentos relatando o mesmo problema em outros pontos da cidade.
Selecionei alguns deles e trago a seguir o questionamento como o de Israel Bresola: “Cadê a guarda municipal”.
Iara Corrêa Costa Vargas observa que grande parte deste público são menores de idade, que estão consumindo álcool e drogas. E pergunta se o Conselho Tutelar e o juizado da Infância não estão vendo isso. E afirma que se colocar o próprio filho, menor de idade, trabalhar em casa aí todos enxergam.
Viaduto Rubem Berta
Conforme Naudi Dalpizzolo, ao lado do viaduto e praça dos escoteiros “rola de tudo e ninguém dorme de quinta-feira a domingo”.
Rua Santa Catarina
De acordo com Ricardo Puerari, na Avenida Sete de Setembro com a rua Santa Catarina logo vai ter uma tragédia na madrugada, porque lá ocorrem rachas de carros e motos e tem bebedeira na Rua Bahia. “Na última quinta-feira teve várias brigas, com pessoas deitadas no asfalto e garrafas quebradas nas calçadas”, disse.
Rua Porto Alegre
Claudir Dalmedico afirma que ligou incansáveis vezes para denunciar aglomerações na Rua Porto Alegre, onde rola o “fumódromo” do fim de tarde, a “cracolândia” de Erechim, que tem rachas de motos com escapamento aberto e entrega delivery do “bagulho”. E, acrescenta, “não vi por aqui nem um candidato trazer proposta para solução do problema”.
Maurício Cardoso
Helena Ollmann ressalta que em Erechim não existe fiscalização e isso já faz tempo. Ela diz que nos altos da Maurício Cardoso, Rua Polônia está precisando urgentemente de sérias atitudes dos órgãos competentes.
Rua Nelson Ehlers
Josi Souza da Rosa comenta que na Rua Nelson Ehlers, no final de semana, à noite, tem muita aglomeração, bebidas, algazarras com som alto. “Não existe fiscalização”, diz.
Rua Argentina
“Na primeira quadra da Rua Argentina está um caos, acontece de tudo, som alto de vários carros, algazarras, skatistas, bebedeiras e ...”, diz Eliane Rigon Gevinski. E, acrescenta, “e nós, os moradores, totalmente abandonados. É lamentável o que estamos passando”.
Rua Andradas
Segundo Luciandra Letti, a Rua Andradas também precisa de atenção, já que o bar “voltou com tudo nas quintas, sextas e sábados”.
Distrito Industrial
Eliza Becegatto afirma que não é para esquecer a situação do Distrito Industrial, que deve entrar nesta lista. “Bares e outros, por aqui, tudo na mesma. Fiscalização?”, questiona.
Bairro Ipiranga
“Protocolei até um pedido junto a prefeitura para colocarem lombada em uma rua aqui no Bairro Ipiranga. Acha que fizeram?”, pergunta Fábian Delfin. E, acrescenta, “todos os finais de semana é a mesma coisa de sexta-feira a domingo, aquela junção no pôr do sol”.