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Bairros

Reunião vai decidir local da capela mortuária

Demanda que se arrasta ao longo de 10 anos envolve bairros Atlântico, Novo Atlântico, Maria Clara e Redenção de Erechim. Capela mortuária seria construída na rua Abilio Lotario Machry com a rua Neuton Luiz Piccoli, mas muitos moradores não concordam com esse local

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Capela mortuária seria construída na rua Abilio Lotario Machry com a rua Neuton Luiz Piccoli. Mas pa
Por Ígor Dalla Rosa Müller
Foto Joi Zamboni

Uma reunião na noite de hoje, a partir das 19h, no ginásio do bairro Atlântico, com representantes dos bairros Atlântico, Novo Atlântico, Maria Clara e Redenção, de Erechim, vai decidir onde será construída a capela mortuária. O assunto é polêmico para a comunidade e vem se arrastando ao longo de 10 anos.  

Segundo morador do bairro Maria Clara, Davi Angelo Seguetto, já existe um terreno em que se pretende fazer a capela mortuária, na rua Abilio Lotario Machry com a rua Neuton Luiz Piccoli, mas muitos moradores não concordam com o local. “Fizemos um abaixo-assinado com 88 assinaturas de moradores do bairro para que seja feito em outra área”, disse.

Uma das sugestões seria fazer a capela mortuária no subsolo da Paróquia Santa Luzia, localizada na rua Dilgai Chitolina Parenti, no bairro Atlântico. Outra ideia proposta pela comunidade seria construir num terreno que fica entre a creche e o campo. “Ficaria nos fundos da creche, na rua Ary Domingos Carlos Berto, onde tem um enorme espaço vazio, hoje. Mas, ainda, o menor investimento seria fazer no subsolo da igreja do bairro Atlântico”, disse.

O secretário Municipal de Planejamento, Gestão e Orçamento Participativo, Paulo Jeremias dos Santos, afirma que o propósito da reunião será para bater o martelo, decidir o local da capela, que já tem projeto pronto, vai custar cerca de R$ 200 mil e, a princípio, será construída onde foi determinado.

“O padre me afirmou que a comunidade geral gostaria que fosse no local definido. Essa reunião está sendo feita para encaminhar a construção. Recolher as assinaturas da comunidade como um todo para que a capela seja construída no local definido”, disse.

Ele tem conhecimento do abaixo-assinado. “Mas como essa demanda foi decidida no antigo Orçamento Participativo, com a presença de delegados, e a própria comunidade, e os votos a favor de que fosse construído foram muito maiores. As quatro comunidades definiram que fosse nesse local a construção”, disse o secretário.

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