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Erechinense é classificado para campeonato mundial de games

No ano passado, João Gabriel Sobral (18) esteve na Suécia, agora o jovem e sua equipe disputarão na Inglaterra com 39 times a recompensa de 1 milhão de dólares em premiações

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João Gabriel Sobral na Apex Legends Global Series Playoffs (ALGS) na Suécia na cidade de Estocolmo
João Gabriel Sobral na Apex Legends Global Series Playoffs (ALGS) na Suécia na cidade de Estocolmo
Por Taiane do Carmo
Foto Arquivo pessoal

Um sonho que virou realidade, e à medida que o tempo passa, novas oportunidades chegam e as etapas vão sendo alcançadas. Assim, vive o jovem erechinense João Gabriel Sobral de 18 anos de idade, que está desfruta um mundo de aventuras no universo dos games e da tecnologia.

Ele faz parte de uma das 30 melhores equipes do mundo, na competição Apex Legends Global Series Playoffs (ALGS), o campeonato de games a nível mundial, que reúne jogadores de diferentes países ao redor do globo.

Primeira experiência

No ano passado, João foi classificado para disputar o campeonato na Suécia, na cidade de Estocolmo, e agora se prepara para competir novamente, desta vez em Londres na Inglaterra. A competição acontece de 2 a 5 de fevereiro e reunirá 40 equipes participantes que disputarão o prêmio total de $1,000,000 USD (1 milhão de dólares em premiações).

Ele conta que a sensação de estar participando de competições de alto nível é indescritível. “Na primeira vez que fomos, na Suécia, foi minha primeira competição presencial da vida, foi incrível, óbvio que o resultado não foi o esperado ficamos apenas entre os 30 melhores do mundo, mas foi como se eu tivesse realizado um sonho e provado que eu era capaz. Ficou com um ar de quero mais e podemos fazer mais nos próximos”, diz o jovem.

Sobre o game

O jogo se passa em um universo de ficção científica do gênero battle royale (que mistura elementos de exploração, sobrevivência e a procura de equipamentos dentro do jogo). Nesta etapa, 20 equipes caem espalhadas dentro de uma cidade que vai ficando cada vez menor e obriga as equipes a se manterem ativas dentro da competição.

Preparação

Para a competição em Londres, a preparação do time começou ainda em outubro de 2022. Antes mesmo da classificação, as estratégias já estavam sendo traçadas. “Viemos com outra mentalidade do que funciona e do que não funciona. Estamos representando uma organização (time) diferente e com nossa equipe composta de forma diferente também, infelizmente o Wolfx jogador do Chile não está mais conosco e no lugar dele colocamos um menino de Foz do Iguaçu, e atualmente representando a K1CK eSports de Portugal”, explica.

De acordo com João, os treinos estão cada vez mais intensificados, e o time está com o foco bem definido no jogo para aproveitar ao máximo esse período pré-campeonato. “Esperamos que dessa vez consigamos não só chegar a grande final, mas também alcançar um belo resultado nela e trazer mais visibilidade para nossa região (América do Sul), não só no Apex mas também para todos os outros jogos”, destaca João.

Apoio da família

João iniciou no mundo dos jogos com apenas 10 anos de idade e atua de forma competitiva há cerca de três anos. No início sua família achava um pouco estranho, mas agora com ele inserido no universo dos games o jovem tem muito incentivo e apoio.

“Depois que fui para Suécia, muitas coisas mudaram. Minha mãe sempre quis me ver na faculdade e infelizmente não era lá que eu me via, estou fazendo o que eu amo e com muita vontade, hoje em dia toda família me apoia, apesar de ser algo estranho para eles, estou sempre explicando como funciona e eles começaram a se envolver muito mais nisso, principalmente minha mãe que é quem mais me apoia e ajuda nos momentos de decisão”, compartilha.

Sonho e futuro

A profissão no mundo dos games ainda é um pouco desafiadora no Brasil. Segundo o jovem, existe pouco apoio e suporte nessa área. “É uma coisa muita nova ainda por aqui e pouco evoluída, mas acredito que daqui algum tempo acabe virando uma profissão, assim como outros esportes. Meu sonho é um dia poder ver tanto eu, quanto muitas outras pessoas vivendo disso e vivendo bem, assim como futebol por exemplo”, conclui João.

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