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Mundo

Dia do Refugiado, data para lembrar a vida e a trajetória de quem deixou seu país

Seja crise política, econômica ou social, escolha remete a busca de melhores oportunidades

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Por Carlos Silveira
Foto Ilustrativa

 

O mundo, seja aqui ou em outro lugar, passa por transformações políticas, econômicas e socias, situação que, em muitos países interfere diretamente no modo de vida da sua população, a exemplo da guerra da Rússia contra a Ucrânia, daí a iminente necessidade de se refugiar em outros países para buscar abrigo e uma nova oportunidade até que em algum dia as coisas voltem a normalidade e possam retornar ao seu país, embora tenham perdido praticamente tudo.

América Latina

Em outras situações, podemos dizer que a econômica também tem afetado a América Latina, neste caso em específico a Venezuela, já que devido a inflação nas alturas, falta de oportunidades e crise social, venezuelanos estão aportando no Brasil, nos mais diferentes estados e municípios.

 Erechim não fica de fora e tem recebido refugiados que buscam em nosso município uma oportunidade de trabalho. No comércio e na indústria local já podemos ver uma grande quantidade deles trabalhando e fazendo parte de nosso dia a dia, mas também vemos alguns nas sinaleiras pedindo ajuda e uma oportunidade.

Data internacional

 O Dia Mundial do Refugiado é uma data internacional designada pelas Nações Unidas para homenagear as pessoas refugiadas em todo o mundo. Ele ocorre todos os anos em 20 de junho e celebra a força e a coragem das pessoas que foram forçadas a deixar seu país de origem em razão de conflitos ou perseguições.

Poder de inclusão

Neste ano, o Dia Mundial do Refugiado se concentra no poder da inclusão e nas soluções para as pessoas refugiadas. Esperança longe de casa: Por um mundo inclusivo com as pessoas refugiadas. Incluir os refugiados nas comunidades onde eles encontraram segurança depois de se deslocar em razão de conflitos e perseguições é a maneira mais eficaz de apoiá-los no recomeço de suas vidas e permitir que contribuam para os países que os acolhem.

 Essa também é a melhor maneira de prepará-los para voltar para casa e reconstruir seus países, quando as condições permitirem que o façam de forma segura e voluntária, ou para prosperar se forem reassentados em outro país.

Erechim fazendo a sua parte

 De acordo com a secretária da Pasta da Assistência Social, Clarice Moraes, com relação a quantidade, hoje em Erechim, é difícil mensurar em números exatos quantos residem na cidade por considerar que a migração é constante em nosso território, mas aproximadamente podemos calcular que temos mais de 1.000 venezuelanos residindo em Erechim, mas esse número pode ser superior pela constante chegada até a nossa cidade.

 Clarice ressalta que muitos chegam até Erechim em busca de novas oportunidades de vida, trabalho principalmente, ou para reunião familiar. Como são migrantes acabam por vir das fronteiras que constituem o nosso país, muitos deles vem de Roraima, algum da fronteira de Uruguaiana, “mas de todos os atendimentos que fizemos pela Assistência Social, 80% vem de Roraima”, garante.

Núcleos familiares

 E quando chegam, como são recebidos, onde se aportam, são sozinhos na maioria ou em família. A resposta para esta questão, garante a secretária é variada, pois alguns vem com a família completa, em outros casos chega o chefe de família e, depois, após consolidar residência e trabalho, buscam seus familiares para estarem com eles. “Os migrantes venezuelanos possuem maior índice de estarem com os núcleos familiares reunidos, diferentemente dos Haitianos ou Senegalezes onde esta possibilidade se torna mais complexa em questões de territorialidade e distância”, aponta.

Quando chegam em Erechim a Assistência Social junto aos Cras realiza os atendimentos dessas pessoas e analisa suas possíveis vulnerabilidades, auxiliando em questão de documentação, para que sejam validados em território nacional, bem como no aporte ao mercado de trabalho.

Mercado de trabalho

 Muitos estão trabalhando em farmácias, mercado e em outros locais e, para tanto, existe um porto seguro para eles, ou seja a Associação destes grupos migratórios foi se constituindo pela necessidade dessas pessoas se ampararem em relação as suas dificuldades, por estarem em um local diferente do qual eram acostumados, seja pela língua e mesmo pela cultura.

 “No que podemos constatar muitos chegam até o Brasil em busca de uma residência fixa, ou seja firmar casa em nosso país, pelas melhores oportunidades de trabalho e também pela qualidade de vida”, finaliza a secretária.

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