Com o objetivo de intensificar as iniciativas voltadas à valorização dos patrimônios históricos e culturais, a prefeitura de Erebango, por meio da Secretaria de Educação, Cultura, Desporto e Turismo, promoveu na última semana, a Jornada Acadêmica sobre o Centenário da Guerra Civil de 1923 e do Combate de Erebango.
Na ocasião, estudantes, professores, pesquisadores, tradicionalistas e interessados na história do Rio Grande do Sul, estiveram reunidos no CTG Campo Grande, em um espaço de reflexão, debate e troca de informações.
Na solenidade de abertura, o prefeito Valmor José Tomelero enalteceu a importância da jornada e da contribuição para a difusão de acontecimentos marcantes da história regional e estadual. Do mesmo modo, salientou que é fundamental voltar o olhar para o turismo histórico e, assim, mencionou o Memorial do Cemitério do Combate, projeto que está em andamento.
A secretária de Educação, Cultura, Desporto e Turismo, Marinez Tomelero, enfatizou que o evento se tornou uma oportunidade especial para conhecer melhor a história. “Um dia de aprendizagem e troca de ideias. Ouvir os historiadores foi maravilhoso, fascinante e também percebemos o entusiasmo dos participantes durante a visita histórico-cultural ao Cemitério do Combate. Todos estavam atentos e interagiram a cada informação repassada. Um evento que superou as expectativas. Nosso muito obrigado a todos”.
Temas em debate
As motivações sociais, políticas e econômicas da Revolução de 1923 foi o tema da primeira conferência feita pelo Dr. Miguel Frederico, do Espírito Santo, presidente do Instituto Histórico e Geográfico do RS. A Dra. Isabel Rosa Gritti, da Universidade Federal Fronteira Sul, abordou o tema “Guerra e memória: a Revolução e a Colônia Judaica da ICA”. A mediação dos trabalhos ficou a cargo do mestre Djiovan Carvalho, presidente do Instituto Histórico de Passo Fundo.
Os participantes realizaram uma visita histórico-cultural ao Cemitério do Combate, na localidade de Linha Vanini. No local, foram apresentadas as conferências dos professores e pesquisadores Enori Chiaparini e Neivo Angelo Fabris. Os temas foram “Saques, medo e angústia na Revolta de 1923 em Erechim pela voz dos pioneiros” e a “Guerra Civil de 1923 no Alto Uruguai e os combates do Desvio Giaretta e de Erebango”. A mediação foi feita pelo doutorando Henrique Trisotto, diretor do Arquivo Histórico de Erechim.
O encerramento contou com uma rodada de perguntas apresentadas pelo público. Os Institutos Históricos de Getúlio Vargas e de Passo Fundo e o Arquivo Histórico de Erechim foram as entidades parceiras da programação.