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Opinião

Igrejas S/A

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Por Gaby Garbin Mársico - Membro da Acadêmica Erechinense de Letras

Não adianta negar nem espernear, é o dinheiro, o vil metal, que azeita as engrenagens que movem o mundo. Não só o mundo dos negócios, mas todo o mundo que abriga nós humanos.

Fazendo um simples exercício de cálculo – pagamos impostos sobre o que comemos, o que vestimos, sobre nossa morada (IPTU), sobre nossos remédios, sobre o material escolar dos nossos filhos, sobre nosso transporte (público ou particular) que é a gasolina, a mãe de todos os aumentos. Estes impostos se dividem em federal, estadual e municipal. Com este dinheiro os governos são alimentados para executar (ou pelo menos deveriam) as obras necessárias ao bem comum da população, saúde, segurança, educação pública.

Isto posto, tomo conhecimento de um fato que mostra que o tal dinheiro também move religiões como empresas fossem.

O fato – uma senhora pertencia a uma paróquia da nossa cidade. Há uns 20 anos foi morar em outro estado. De volta a Erechim, com um filho de nove anos, foi inscrevê-lo no curso de catequese da religião católica. Qual não foi sua surpresa ao ser informada de que não poderia fazê-lo, pois estava em dívida com a Igreja. A dívida, 4 mil reais! Soube então que como não havia dado “baixa” ao ir embora seu nome ainda constava no “sistema” como inadimplente.

Tentou mostrar sua difícil realidade econômica, mas não houve jeito. Ficou então acertado que pagaria 12 vezes de 100 reais. Já está pagando há alguns meses e seu filho, enfim, está cursando a tal catequese.

Alertem-se, senhores paroquianos, porque sua caridosa Igreja nada mais é do que uma empresa que recolhe sua “contribuição” mensal – o tal dízimo – e os obriga a dar “baixa” se quiser de desligar dela. Não esquecendo que, em cada missa ainda passa a caixinha da esmola.

Num outro artigo comentei como as religiões se transformaram em clubes. Hoje mostro como elas são também empresas de bons negócios, regidas pelas leis do mundo empresarial.

E as leis espirituais onde ficam???

Caberia aqui a questão – as catequistas são remuneradas?

Ah! Se Jesus visse o que seus “gerentes” estão fazendo!!!!

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