No calendário ocidental o natal é uma das principais datas comemorativas. Nesta data, há o costume de reunir-se em família, trocar presentes, fazer uma ceia, para tornar esse momento ainda mais mágico e especial.
Esta forma de comemorar o nascimento do menino Jesus não é de fato uma regra, há quem diga que esse modo de comemoração do natal seja mais comerciário, há quem acredite que estar em família é o mais importante.
Qual está correta? Não sabemos. A única certeza que se tem é que essa época do ano deixa lembranças que carregamos para sempre em nossos corações e a cada comemoração do dia 25 de dezembro paramos para relembrar um natal que se destaca, aquele que nos remete felicidade, uma nostalgia emocionante.
O presidente da Câmara de Vereadores de Erechim, Sérgio Alves Bento não hesitou em responder que o natal que mais marcou a sua vida foi quando ele ainda era criança.
Nessa época, Serginho morava com seus avós no interior de Itatiba do Sul, somente os três, na costa do rio, em um ranchinho de chão batido coberto de capim nas terras do Nino Lombardi. No natal de 1976 Sebastião Nunes de Oliveira (in memoriam) e Francisca Isabel Nunes de Oliveira (in memoriam), avós de sangue do vereador, resolvem fazer o primeiro natal de Serginho, que na época tinha oito (8) anos de idade.
E para torná-lo inesquecível para o neto, a avó fez bolachas caseiras e as colocou em uma mala de garupa, aquelas que usam para carregar coisas na garupa do cavalo. Emocionado, Serginho relembra “ a mala era listrada feita de chita e minha avó a pendurou cheia de bolachas na parede, para esperarmos o natal e a chegada do Papai Noel, para assim, comermos juntos as bolachas feitas com tanto carinho pela minha vozinha”.
E para alegria do vereador essa seria a única surpresa deste primeiro e surpreendente natal, seu avô também tinha algo especial para o seu neto e o vereador com detalhes e ainda muito emocionado descreve esse momento “foi um natal inesquecível porque além das bolachas, meu avô me trouxe uma kombi de plástico e me entregou dizendo que foi o Papai Noel quem trouxe, e eu tive o meu primeiro natal, com amor, presentes e a figura mágica do Papai Noel, aquela do bom velhinho que traz presentes para as crianças. E eu recebi ali naquele natal de 1976 o meu primeiro presente de natal”.
Quando questionado se foi o único natal que o vereador teve ao longo da vida com a família reunida e presentes o mesmo ressalta que com os avós foi o primeiro e o único e que depois quando ele morou com as outras seis famílias adotivas houveram outros cheios de amor e com presentes, mas o que mais o marcou e traz lembranças afetivas é o natal de 1976.