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Cultura

Menção Honrosa é entregue ao movimento negro de Erechim

“São 15 anos de história, mas a gente luta desde que nasceu”, disse fundadora, Monique Rosset

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Momento foi prestigiado por apoiadores e familiares do MENE
Por Vivian Mattos
Foto Assessoria de comunicação

Na noite da última segunda-feira,19, o Movimento Étnico-Cultural dos Negros de Erechim (MENE), foi homenageado durante uma sessão solene do Poder Legislativo e recebeu uma Menção Honrosa, alusiva aos seus 15 anos de atuação na preservação da memória, da história e divulgação da cultura afro-brasileira.


A solenidade
A homenagem foi originada de uma proposição do vereador Alessandro Dal Zotto, foi subscrita por Anacleto Zanella, Sandra Picoli Ostrowski, Sergio Alves Bento e André Jucoski. Durante o momento, a mesa de autoridades teve a composição pelo presidente Jurandir Pezzenatto, a secretária municipal de Cultura e Esportes, Carla Talgatti, a fundadora do MENE, Monique Milkievicz Rosset, o presidente da entidade, Maurício Antunes de Oliveira e o primeiro secretário do Legislativo, Wallace Soares.


Alessandro Dal Zotto
O momento foi aberto com uma apresentação cultural de integrantes do MENE e posteriormente, o vereador e proponente do reconhecimento, Alessandro, disse que para preservar um objetivo em comum é necessário abraçá-lo, fazendo referência ao trabalho de preservação da memória, história e divulgação da cultura afro-brasileira feito para o grupo.
“Eu convoco os colegas para abraçarem uma das metas do MENE, que é efetivação da Lei que determina o ensino da história e cultura afro-brasileira. O movimento já faz sua articulação com a Secretaria Municipal de Educação e Coordenadoria, mas é necessário que todos os apoiem essa causa,” destaca Alessandro.


Monique Rosset
A fundadora do MENE, Monique Rosset, explicou que o MENE surgiu, após integrantes do núcleo fundador do movimento escutarem uma palestra do professor e historiador, Rodrigo Alves Pereira, sobre a presença negra do município de Erechim. Após isso, os presentes uniram esforços e as lutas que já eram feitas de forma individual, se tornaram coletivas. “São 15 anos de história, mas a gente luta desde que nasceu”, ressaltou.


Maurício de Oliveira
Já o presidente do MENE, Maurício Antunes de Oliveira, disse que nessa uma década e meia foi possível testemunhar um progresso significativo, bem como, avanços na igualdade e justiça racial, mas que os desafios enfrentados ainda são resistentes e exigem atenção. “Ser negro numa sociedade brasileira é todo dia ter um alvo no peito, sobreviver é um sinal de vitória. É nosso dever e nossa missão honrar a luta por aqueles que passaram aqui antes de nós”, disse.

 

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