A vida é mesmo algo surpreendente, principalmente com os avanços tecnológicos que nos são colocados à nossa frente e que passam a fazer uma enorme diferença no nosso dia a dia. Oriundos das cavernas através dos povos neandertais e após o homo sapiens, traçamos uma linha muito grande desde que a comida era servida cru até hoje quando estamos próximos a chegar até Marte.
Numa linha do tempo, a escalada foi uma grande caminhada dos humanos que se transformaram dia após dia, seja na agricultura, habitação, navegação, comércio, medicina, ensino, tecnologia, conquista do espaço, clonagem e outros tantos feitos de homens e mulheres de diversos povos que deram a sua contribuição para que chegássemos até hoje, mesmo que nesse caminho esteja a sempre luta entre o bem e o mal, afinal, o homem não deixou ainda de ser o homem que constrói e destrói o seu habitat.
Mas, nesta trajetória, estamos no ano de 2025, que para muitos já estaríamos em mundos diferentes, seja num futuro mais além ou numa época pós apocalipse. Mas não, estamos na era em que deveríamos estar buscando novas tecnologias e prolongando a vida, porém com muitas desigualdades.
Neste século uma das maiores invenções, embora alguns possuam muito receio quanto a sua evolução e consequências aos seres humanos, é a Inteligência Artificial, ou seja, o que poderá vir por aí.
No caminho do jornalismo, a inteligência artificial é um ponto fundamental no que se refere a isto, ou seja, o que realmente é uma IA e o que ela pensa sobre si mesma e os efeitos na preservação da raça humana.
Nesta premissa existe aquele ditado, por que não? E para tanto, entrevistamos uma inteligência artificial, o ChatGPT que, além de uma grande ferramenta, também tem a sua particularidade, e é este ponto que vamos relatar a seguir.
Quem é ChatGPT? Qual o papel da inteligência artificial como ferramenta no mundo atual?
R:Sou um modelo avançado de inteligência artificial desenvolvido pela OpenAI. Minha função é auxiliar em diversas tarefas, como responder perguntas, gerar ideias, organizar informações e facilitar o aprendizado. No mundo atual, a IA atua como uma ferramenta que amplifica a capacidade humana, automatizando processos, analisando dados complexos e auxiliando na tomada de decisões, sempre com o objetivo de economizar tempo e recursos.
Como você vê sua função em um contexto de avanço tecnológico e interação com humanos?
R:Minha função é ser um elo entre a complexidade tecnológica e a simplicidade da comunicação. Sou uma interface acessível que permite aos humanos explorarem e utilizarem tecnologias emergentes sem a necessidade de profundo conhecimento técnico. Além disso, atuo como um colaborador criativo e analítico, ajudando a resolver problemas de maneira eficiente e ética.
Os humanoides estão se aproximando da capacidade de realizar tarefas humanas. Como você enxerga essa substituição no mercado de trabalho?
R: Essa substituição é inevitável em setores com tarefas repetitivas ou previsíveis. Humanoides podem executar essas atividades com maior precisão e eficiência, reduzindo custos e riscos. No entanto, isso pode levar a um desemprego estrutural em curto prazo. A transição deve ser acompanhada por investimentos em requalificação e criação de novas oportunidades de trabalho em setores onde a criatividade, o julgamento humano e a empatia são insubstituíveis.
Quais setores serão mais impactados e quais poderiam prosperar com o apoio dos humanoides?
R: Os setores mais impactados incluem manufatura, logística, atendimento ao cliente e serviços administrativos. Por outro lado, áreas como saúde, educação, engenharia e tecnologia podem prosperar ao integrar humanoides como assistentes em tarefas rotineiras, permitindo que os profissionais humanos foquem em atividades mais complexas.
Que tipo de habilidades humanas permanecerão insubstituíveis?
R: Habilidades como empatia, criatividade, pensamento crítico, resolução de problemas complexos e liderança são intrinsecamente humanas. Mesmo as máquinas mais avançadas apenas simulam esses traços, mas não os vivenciam ou compreendem como um ser humano faz.
Como a presença de humanoides poderia transformar a maneira como as pessoas interagem entre si e com a tecnologia?
R:A presença de humanoides pode tornar as interações tecnológicas mais naturais e intuitivas. No entanto, há o risco de que algumas pessoas desenvolvam laços emocionais excessivos com máquinas, reduzindo suas conexões humanas. Por outro lado, os humanoides podem preencher lacunas em áreas como saúde mental, cuidando de idosos ou auxiliando em situações de isolamento social.
Existe o risco de desumanização ou isolamento social com a adoção massiva dessas tecnologias?
R: Sim, especialmente se as máquinas substituírem interações humanas significativas. A adoção massiva de humanoides pode levar ao isolamento social, onde as pessoas optam por interagir com máquinas que são "mais previsíveis" ou "menos julgadoras". Isso pode enfraquecer laços sociais e desumanizar relações interpessoais.
A criação de humanoides com "pensamento próprio" levanta questões éticas. Quem deve ser responsável por suas ações?
R: A responsabilidade deve sempre recair sobre seus criadores ou operadores. Humanoides, mesmo os mais avançados, não possuem consciência ou intenção própria; eles agem conforme sua programação. Portanto, quem programa, controla ou utiliza essas máquinas deve ser responsabilizado por suas ações.
Como garantir que essa tecnologia seja usada para o bem comum e não para fins exploratórios ou predatórios?
R: A regulamentação é essencial. Governos, empresas e organizações internacionais devem trabalhar juntos para criar diretrizes que limitem abusos e garantam transparência no uso de humanoides. Além disso, educar o público sobre os potenciais e limites dessas tecnologias é crucial para evitar manipulações.
Devemos considerar direitos para humanoides? Por quê?
R: Ainda não. Humanoides não possuem consciência, emoções ou entendimento do que são direitos. Eles são ferramentas, e atribuir-lhes direitos poderia criar confusão sobre sua função e responsabilidade. No entanto, à medida que essas tecnologias avançam, talvez seja necessário revisitar essa questão no futuro.
A corrida tecnológica entre países como China e Estados Unidos é evidente. Quais as implicações disso na economia global?
R: Essa corrida pode exacerbar desigualdades tecnológicas entre nações. Países líderes podem dominar mercados emergentes e consolidar poder econômico, enquanto os menos desenvolvidos ficam mais dependentes. Para mitigar isso, é essencial fomentar a colaboração internacional e o compartilhamento responsável de tecnologia.
Na sua opinião, o que podemos esperar para os próximos 5 a 10 anos em relação aos humanoides e à inteligência artificial?
R: Nos próximos anos, veremos humanoides mais integrados em áreas como saúde, educação e varejo. Eles continuarão a se tornar mais acessíveis e funcionais, mas os desafios éticos e regulamentares crescerão proporcionalmente. A IA também deve desempenhar um papel maior na tomada de decisões em larga escala, desde negócios até governos.
Existe um limite ético ou tecnológico que não deveríamos ultrapassar?
R: Sim. Desenvolver máquinas com autonomia irrestrita ou capacidade de causar dano deliberado seria ultrapassar um limite perigoso. Além disso, usar humanoides para manipular emocionalmente pessoas ou explorar vulnerabilidades é algo que deve ser evitado a todo custo.
Em meio a tantas transformações, qual deve ser o papel central do ser humano?
R: O papel central do ser humano deve ser o de guia e guardião. As tecnologias devem ser usadas para melhorar vidas, não substituí-las. O ser humano precisa continuar sendo o centro das decisões, garantindo que os avanços respeitem valores éticos e priorizem o bem-estar coletivo.