A família Solenta já trabalha com agricultura há muitos anos. O produtor de Erechim da Linha América Giovani Antônio Solenta é um dos representantes da terceira geração. Hoje, o jovem agricultor está satisfeito com a atividade, no entanto, quase trocou o campo pela cidade.
Foi por insistência do pai que ele resolveu ficar e se dedicar à agricultura. O ponto decisivo foram os investimentos. “Investimos um pouco e vejo, hoje, a agricultura como um meio de sustento. Não me interessa mais ir para cidade”, observa.
Atualmente, a família cultiva hortifrútis, verduras, mandioca, legumes e um pouco de grão. Giovani destaca que o investimento em maquinário foi importante para melhorar a produção e “ir para frente”. E, acrescenta, “essa foi uma das coisas que conversei com o meu pai para poder continuar ali, ele aceitou e está melhorando”, salienta.
A atividade está dando retorno, comenta Giovani, e isso também se deve ao fato da propriedade já ter sido estruturada pelo pai. “Estamos melhorando cada vez mais”, afirma.
Giovani destaca que é necessário estar sempre se aperfeiçoando na atividade para encontrar a maneira de produzir mais e melhor, fazer manejo de solo, estufas. “Achar os melhores meios de produção”, afirma.
Segundo o produtor, a agricultura familiar tem várias coisas para melhorar, faltam incentivos e linhas de financiamentos. Ao mesmo tempo, tem o lado bom, como as tecnologias e máquinas, que facilitam bastante a vida do agricultor.
Para ele, é preciso chegar mais informações no campo, por exemplo, novas técnicas de cultivo, entre tantos outros assuntos, para melhorar a produção.
“Não penso em trabalhar na cidade, não compensa. Só se fosse algo próprio, mas acho que não dá retorno. Tem qualidade de vida no campo. Quanto mais trabalhar, mais vai render”, observa.