Equipe da Delegacia de Polícia de Proteção a Grupos Vulneráveis (DPPGV) de Erechim prendeu preventivamente na manhã desta sexta-feira (19), um homem de 24 anos, acusado de estupro de vulnerável.
De acordo com investigação conduzida pela delegacia especializada, no início deste mês, o acusado teria abusado sexualmente de pelo menos duas mulheres. Conforme relatos das vítimas, o criminoso “alegava que era massagista e terapeuta, e que resolvia problemas de coluna e curava depressão”.
A investigação demonstrou que o acusado estaria realizando busca ativa por vítimas e a sua forma de atuação é a mesma em todos os casos. Segundo a polícia, ele abordav as vítimas, sempre mulheres, e vulnerabilizadas por questões de saúde ou emocionais, e aquelas que “contratavam” seus serviços, acabam sendo vítimas do abuso. Durante a suposta massagem terapêutica, o criminoso às induzia a realizar ações e movimentos, até que consumia o estupro.
As duas vítimas do criminoso foram identificadas em razão de uma rápida ação da Secretaria de Saúde de Erechim que, ao identificar a situação de crime, acionou a Polícia Civil para as providências investigativas, em sintonia com o atendimento profilático.
Após a identificação do suspeito, por parte da DPPGV, a delegada de Polícia Raquel Kolberg, titular do órgão, representou pela prisão preventiva do acusado, a qual foi deferida pela 2ª Vara Criminal de Erechim. Ele foi encaminhado ao Presídio Estadual de Erechim.
Polícia Civil orienta
Segundo o delegado regional, Gustavo Ceccon, o criminoso é um velho conhecido da Polícia Civil, já foi preso anteriormente por delitos de mesma natureza, e de mesmo ‘modus operandi’, gera um alerta à população e a polícia orienta que:
- Realize serviços de saúde/terapêuticos sempre em estabelecimentos do ramo, ou com profissionais referenciados no mercado;
- Busque sempre orientação das equipes de saúde da família do Município;
- Na dúvida, acione da Polícia Civil ou Brigada Militar através dos canais de emergência, para orientação e eventual abordagem de suspeitos.
Denuncie
A Polícia Civil orienta ainda que, eventuais vítimas do agressor que ainda não tenham buscado atendimento policial ou médico, procurem os órgãos competentes, e comuniquem os crimes. A intenção da Polícia e da rede de saúde é, primeiramente, amparar estas vítimas e, em um segundo momento, responsabilizar o criminoso.