Mitos e verdades sobre a depilação a laser
Procedimento estético causa dúvidas para muitas pessoas
Ter uma pele mais macia e suave é um desejo de muitas pessoas, especialmente mulheres. A depilação é uma das maneiras de fazer isso. Existem muitas técnicas de depilação que podem solucionar o problema dos pelos – com lâmina, com cera quente, com cremes depilatórios etc. – mas a fórmula definitiva é a depilação a laser.
Porém, esse tipo de depilação ainda é cercado por dúvidas e muitas pessoas deixam de fazê-la por medo de algo dar errado ou de o resultado não ser o esperado. Nesse tipo de depilação, a luz emitida pelo laser atua sobre a melanina do fio, provocando um aquecimento que destrói a zona germinativa – a raiz – do folículo. A depilação a laser pode ser feita em qualquer tipo de pele, desde que o objetivo do cliente seja remover todos os pelos da região.
Ela é indicada para pessoas que têm crescimento acelerado dos pelos, foliculite, pelos encravados ou para homens com a barba muito espessa. A duração da sessão depende do tamanho da área que receberá o laser. Pode levar cerca de 40 minutos em áreas maiores, como as costas.
Mitos e verdades sobre a depilação a laser
A depilação a laser é definitiva.
Verdade. Com o laser, os pelos atingidos não voltarão a nascer. O que pode acontecer é, caso ocorram disfunções hormonais, novos pelos nascerem. Isso é diferente do caso da fotodepilação, em que a luz pulsada tende a enfraquecer os pelos.
A eficácia é maior em pessoas de pele clara e pelos escuros, porque o laser consegue diferenciar bem o pelo da pele e aquece os lugares certos. Se sobrar algum pelo, eles serão muito finos e esparsos.
A depilação a laser dói mais que a depilação a cera.
Mito. Em algumas regiões mais sensíveis, como a parte interna da virilha, pode haver algum desconforto. Mas nas pernas e axilas o procedimento é basicamente indolor – só se sente um formigamento. Alguns aparelhos têm um sistema de resfriamento, que protege e acalma a pele depois do pelo ter sido destruído, o que ajuda a evitar os incômodos.
A depilação não funciona em pelos loiros ou brancos.
Verdade. A luz do laser atua sobre a melanina, que é o pigmento presente no pelo. Isso que provoca o aquecimento e destrói o pelo. Por isso, quanto menor a quantidade de melanina – ou seja, quanto mais claro for o pelo, menor a eficácia do laser. Por isso, pelos loiros são mais difíceis de depilar com essa prática. Pelos brancos, impossíveis.
Não é indicado fazer a depilação a laser em pele bronzeada.
Verdade. A exposição ao sol aumenta a melanina na pele, o que diminui o contraste entre a pele e o pelo e, por isso, aumenta o risco de queimaduras na área que está sendo tratada com laser. Use sempre filtro solar com pelo menos FPS 30 para se proteger. O tratamento também não é indicado para pessoas com vitiligo.
A depilação a laser deixa a pele escura.
Mito. Outros tipos de depilação, no entanto, podem escurecer a pele – como as agressões causadas pela lâmina ou pela cera e os pelos encravados. Fazendo a depilação a laser, você escapa desses riscos e não escurece sua pele. Caso sua pele já esteja escurecida pelos outros métodos de depilação, depois de terminar a depilação a laser, você pode procurar um dermatologista que recomendará métodos para clarear a pele.
Existe um intervalo mínimo necessário entre as sessões.
Verdade. O intervalo entre as sessões deve ser em torno de um mês. É o tempo necessário para que o pelo fique no tamanho certo para que o laser haja sobre ele. A quantidade média de sessões necessárias para acabar com todos os pelos são de quatro a oito sessões.
Quem faz depilação a laser, não deve depilar a mesma área com cera entre as sessões.
Verdade. Arrancar o pelo pela raiz impede que o laser atue no folículo piloso. Portanto, não se deve depilar a área com cera, pinça ou outras técnicas que arranquem o pelo. No entanto, é possível – e mesmo recomendado – se depilar com lâmina: o pelo cresce mais grosso, o que facilita o tratamento com laser.