Se você tem um animal doméstico, ou vários, certamente é uma pessoa feliz. Esta felicidade é comprovada por estudos científicos que também revelam que a convivência com animais domésticos faz com que seus tutores sejam mais saudáveis. Segundo um estudo da Universidade de Minnesota, os tutores de gatos também têm uma proteção “extra” em relação aos problemas cardiovasculares. A pesquisa realizada com 4,5 mil pessoas comprovou que ter um gato reduz a probabilidade de sofrer um ataque cardíaco fatal em 40%. Quando as pessoas deixam de ter um gato, é aconselhável que a proteção perdure. Outros estudos têm defendido que acariciar um animal peludo/felpudo pode reduzir a pressão arterial.

Os tutores dos cães têm níveis mais baixos de colesterol e pressão arterial mais baixa, acariciar um animal peludo pode reduzir a pressão arterial. Os animais podem ser uma espécie de ‘’facilitador” nas relações sociais humanas – seja no trabalho, em casa, entre os amigos, na terapia ou ao conhecer novas pessoas. Se nos dias de hoje muitas pessoas perderam o costume de conversar com outras e estabelecer novas relações pessoais, a chegada de um animal doméstico pode ajudar nessa fase de aproximação.

A pesquisa realizada pela Universidade Miami assinala também que os tutores de animais domésticos possuem uma autoestima maior, são mais aptos fisicamente, tendem a ser menos solitários e temerosos e, também, mais extrovertidos. Os pesquisadores concluíram que os animais domésticos trazem benefícios psicológicos e físicos aos tutores e são uma fonte importante de apoio social. Além do já conhecido suporte que dão às pessoas com diferentes problemas de saúde, eles também fazem bem às pessoas saudáveis.

Na lista das coisas boas que os animais de estimação trazem, além de todo amor, estão mais felicidade, menos estresse, motivação para realizar exercícios físicos, diminuição da pressão arterial, colesterol estável, redução do risco de doenças cardiovasculares, maior possibilidade de sobrevivência após um ataque cardíaco.

Foi revelado também que passear com um cão não só contribui para que sejam realizados exercícios físicos, mas também para incrementar a vida social. Uma pesquisa da Universidade da Austrália Ocidental indicou que mais de 70% das pessoas que possuem animais domésticos afirmaram que nunca, ou muito raramente, se sentem sozinhas. Além disso, a possibilidade de conseguir um nível recomendável de atividade física é mais alta entre as pessoas que têm cães que passeiam e brincam com eles diariamente.

Benefícios para todos

Interagir com gatos, cães ou com outros animais que você possa ter escolhido, traz inúmeros benefícios para todas as idades. Comprovou-se que as crianças que crescem com animais domésticos tendem a ser mais responsáveis, disciplinadas, compassivas, cooperantes e generosas. Nos pequenos com transtornos emocionais, os animais tornam a aprendizagem mais fácil, aumentam a autoestima e contribuem para que eles entendam melhor conceitos como vida e morte.

Em relação aos idosos, os animais domésticos não só elevarão a autoestima deles, mas também irão proporcionar uma ocupação e uma responsabilidade cotidiana que, por sua vez, será correspondida com afeto. Eles também potencializarão a vitalidade e reduzirão os sentimentos de tristeza, de ansiedade e da temida depressão.

Reduz alergia e asma

Outras pesquisas sugerem que os bebês e as crianças expostos a animais, são menos propensos a sofrer de alergias, asma ou eczemas. Num estudo da Universidade de Wisconsin-Madison, o sangue dos bebês foi analisado à nascença, e um ano depois a reações alérgicas, alterações à imunidade e a reações a bactérias. Os bebês que moravam numa casa com um cão, tinham menos reações alérgicas aos animais, menos incidência de patologias e um sistema imunológico mais forte.

Proteção contra o estresse

Algumas pesquisas sugerem que, em todo o tipo de situações, ter animais oferece alguma proteção contra o estresse. Um estudo realizado pela Mindlab Internacional constatou que 55% das pessoas ficaram mais relaxadas após passarem algum tempo com o seu animal doméstico, e 44% ficaram menos estressadas com preocupações específicas como problemas financeiros ou segurança no trabalho.