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Região

Novo modelo do Susaf beneficia agroindústria familiar e o município

Novas regras simplificaram o modelo de estrutura, mas continuam priorizando as boas práticas e a segurança alimentar, gerando reflexos positivos diretos na agricultura e em todo o município

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Queijaria de Barão de Cotegipe cadastrada no Sim/Susaf vai poder comercializar seus produtos em todo
“O município que investir nesse sistema só tem a ganhar", diz coordenadora
Por Ígor Dalla Rosa Müller
Foto Divulgação

O novo modelo do Sistema Unificado Estadual de Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf) já está gerando reflexos positivos no setor agrícola e na economia dos municípios. Segundo a coordenadora do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) / Susaf de Barão de Cotegipe, Carine Correa, as novas regras adequaram os procedimentos à realidade local, facilitando a forma de adesão ao programa sem perder de vista a qualidade dos produtos e a segurança alimentar.   

“O modelo antigo se baseava muito na estrutura física dos estabelecimentos. Por exemplo, o pé direito da sala tinha que ter 3,7 metros de altura, senão não se conseguia adesão. E, isso não influenciava em nada a qualidade do alimento”, explica.

Nesse formato só se enquadra a agroindústria familiar e de pequeno porte e possibilita que elas possam comercializar seus produtos em todo o estado, depois de cumprir todas as exigências.

“Hoje, no modelo novo se consegue adequar a realidade de cada estabelecimento ao que se é exigido, porque se objetiva mais a segurança alimentar”, comenta.

Simples de implantar 

Segundo Carine, o Sim / Susaf é um sistema simples de se implantar, não tem alto custo, e exige um escritório, computador, médico veterinário, carro à disposição e um sistema auditável. “Os municípios do Alto Uruguai têm tudo para conseguir se enquadrar no Sim/Susaf, esse sistema vai redesenhar o cenário da agricultura familiar, mais do que a gente possa imaginar”, diz.

Benefícios

Carine afirma que o novo modelo é, indiscutivelmente, melhor do que o antigo, e vai gerar reflexos positivos diretos na agricultura e em todo o município. As agroindústrias irão gerar mais empregos, será possível manter a família no campo com qualidade melhor de vida, diminuindo o êxodo rural, criando uma nova perspectiva para a juventude. “E, para os municípios irá gerar mais retorno de ICMS. É uma cadeia toda positiva”, afirma.

Superando projeções  

A coordenadora do SIM de Barão de Cotegipe, afirma que no município já tem uma queijaria cadastrada no Susaf, e em processo de adesão uma fábrica de embutidos e uma granja de ovos, que precisam de pequenas adequações para entrar no sistema. “

Depois da adesão, observa Carine, os resultados são realmente impressionantes, superando algumas projeções iniciais, como no caso da queijaria, em que a expectativa para faltar matéria-prima era de seis meses a um ano. “No entanto, 30 dias depois de entrar no Sim/Susaf a agroindústria não tem mais matéria-prima suficiente para atender a sua demanda”, afirma.

Fortalecimento da cadeia  

Segundo a coordenadora, o novo Susaf fez alterações no processo, simplificou o modelo de estrutura, mas continua priorizando as boas práticas e a segurança alimentar. “O município que investir nesse sistema só tem a ganhar, em todos os lados. Simplificou bastante o processo, e está auxiliando a agricultura familiar”, diz.

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