Janeiro
- O novo plano diretor de Erechim, ainda está longe de entrar em vigor de fato. Após a aprovação no ano passado, com 63 emendas dos vereadores, o veto do prefeito, e a derrubada dos vetos, o Legislativo acabou promulgando a Lei.
- Quando for definido a empresa que fará o tratamento de água e esgoto em Erechim (edital está suspenso e deve ser relançado em meados de fevereiro) e ser instalado o serviço, talvez a população não saiba as mudanças que ocorreram em sua fatura mensal.
Fevereiro
- O Alto Uruguai é a região mais castigada do Rio Grande do Sul, quando o assunto é falta de acesso asfáltico. Dos 32 municípios, 11 não tem asfalto, o que impede o crescimento, por vários fatores.
- Durante a reunião da AMAU, a prefeita de Itatiba do Sul, Adriana Tozzo, que está em seu segundo mandato, jogou a toalha com relação ao acesso asfáltico ao município.
- O prefeito Luiz Francisco Schmidt, na manhã de ontem (31), mais uma vez, reforçou que não concorrerá à reeleição. Já falou para seus amigos apostarem o que quiserem. Jamais será candidato. “Apostem alto, não merreca”.
Março
- A prefeitura de Erechim está com uma batata quente na mão. Desde a aprovação do projeto que substituiu o vale-transporte por valores em dinheiro na folha de pagamento (sem incorporação), no final do ano passado, nenhum funcionário recebeu um centavo sequer.
- O Sindicato dos Municipários de Erechim (SME), realiza hoje, 10, assembleia para deliberar sobre ações que serão feitas nos próximos dias, em função do funcionalismo ainda não ter recebido o auxílio-transporte, referente aos meses de fevereiro e março. E como o jornal Bom Dia trouxe no último sábado, não está descartada a possibilidade de greve por parte do funcionalismo.
Abril
- Na coletiva de segunda-feira (6), o prefeito de Erechim, Luiz Francisco Schmidt, mostrava em seu semblante, visíveis sinais de cansaço. Por conta das pressões que todo gestor está recebendo em função dos decretos de calamidade pública, em decidir pela saúde ou pela economia.
- Enquanto Erechim negocia com a Corsan, se irá renovar ou não a concessão para tratamento de água e esgoto, e sindicatos lutam para que o serviço não seja privatizado, o governador gaúcho Eduardo Leite na manhã de ontem (9), durante balanço dos 100 dias de governo anunciou a abertura de capital em 49% no máximo da Companhia Rio-Grandense de Saneamento
Maio
- A falta de representatividade política é cada vez mais evidente em Erechim e região. E em várias áreas. Na saúde pública fica cada vem mais evidente. A direção da Fundação Hospitalar Santa Terezinha vem há tempos mapeando dados de 12 hospitais que atendem pelo SUS. E nesse estudo foi constatada uma triste realidade. A Fundação Hospitalar Santa Terezinha recebe menos que hospitais menores, para atender mais pessoas e realizar número bem superior de procedimentos.
- A erechinense Alessandra Palkewich, vice-presidente dos Republicanos em Erechim, é a nova secretária estadual adjunta de Esportes e Lazer, que tem na titularidade o bicampeão mundial de judô, João Derly.
Junho
- A direção da Fundação Hospitalar Santa Terezinha teve uma conversa com o corpo clínico do hospital (médicos) e fizeram uma proposta para quitar atrasados relativos a 2016, do antigo governo ainda.
Julho
- Segundo o prefeito Luiz Schmidt: “os municípios que acreditam na ciência, testam sua população, e nenhum município fez o trabalho que estamos fazendo de amostra representativa, por idade, localização e questões socioeconômicas, além de escolaridade. Quem age de maneira prudente é penalizado pela bandeira vermelha”.
- De acordo com o diretor executivo da Fundação Hospitalar Salta Terezinha, Hélio Bianchi, para outras enfermidades, além da Covid-19, os números estão dentro da normalidade. A ocupação do hospital está em 75%. Já a UTI neonatal e a geral adulto estão com 90% de ocupação.
Agosto
- A Associação, Comercial, Cultural e Industrial de Erechim (ACCIE), uma das principais entidades do município, está descontente com a situação das cores das bandeiras. Em conversa com o presidente, Fabio Vendruscolo, lhe perguntei como a entidade vê essa questão de Erechim estar em bandeira vermelha e qual a orientação que os associados estão recebendo.
Setembro
- Nem começou a campanha e já tem eleitor pedindo carga de terra, gasolina, dinheiro, entre outros ‘mimos’ para os candidatos. Essa venda de voto, que infelizmente acontece, me faz lembrar a história, ‘quem veio antes, o ovo ou a galinha”. Para corruptos, sempre tem os corrompidos. Uma engrenagem difícil de quebrar.
Outubro
- Nos últimos anos, principalmente a partir de 2012, Erechim tem um déficit muito grande de vagas de empregos. Milhares foram fechadas e quando vinha numa boa retomada, veio a pandemia da Covid-19, trazendo incertezas para todos Tanto para quem emprega quanto para o empregador.
- Já se sabia que as redes sociais seriam uma terra sem lei nestas eleições municipais. Mas não se imaginava que seria tanto. Não existe diálogo, debate de ideias. São acusações de todos os lados, xingamentos, palavras de baixo calão, ataques pessoais. O que é para ser um momento de fortalecer a democracia, se transformou num verdadeiro faroeste, cada um defendendo o seu interesse, independentemente de ter ou não razão.
Novembro
- Tem uma máxima na política, que eleição ganha no ‘amarrar’, no ‘atar’. E foi exatamente o que aconteceu em Erechim. O MDB deu as cartas na eleição, mesmo sendo oposição. E enquanto o governo achava que Paulo Polis (MDB) concorreria numa chapa e Flávio Tirello (PSB) em outra, ocorreu o contrário. Se juntaram os dois partidos, os dois candidatos e buscaram outras siglas. Dois deles - Republicanos e Solidariedade - faziam parte do governo. E o outro partido que também fazia parte do governo, o PL, também deixou a coligação que elegeu Schmidt em 2016, e lançou candidatura própria com Cláudio Pagliosa.
Dezembro
- Sempre que inicia um novo governo no município de Erechim, me atento a divulgar as ações de acordo com as promessas de campanha. O novo prefeito, Paulo Polis, deixou claro suas ações iniciais. Disse que em janeiro já quer ter algo para o Distrito Industrial David Zorzi. E outra é a continuidade do trabalho em combate à Covid.
- Em áudio postado nas redes sociais no início da noite de domingo, Jackson Arpini, do Comitê Regional de Atenção ao Coronavírus, falou sobre os 100 óbitos registrados desde o início da pandemia, com os números até a última sexta-feira: “o que parecia impossível, agora se mostra de forma impressionante e assustadora”.