A Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Erechim (rodovia ERS 135, Km 72, número 200), promove, no dia 26 de maio, no auditório bloco B, reunião da Subcomissão para discutir, alterar, ou criar legislações que tratam sobre a aplicação de herbicidas hormonais nas cadeias produtivas gaúchas.

O professor de Agronomia na Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Erechim, Valdecir José Zonin, que é também representante do Observatório da Soja no Conesul, explica este debate atende a um cronograma de audiências promovidas pela Subcomissão de Agricultura da Assembleia Legislativa do Estado do RS.

“É grande o número de cooperativas, associações e entidades de classe, da agricultura, que tem reclamado de transtornos e prejuízos provocados pelo uso de 2-4-D, bem como outros hormonais, em diversas cadeias produtivas no Estado do RS”, explica ele.

Conforme Valdecir, em 2019, ano demarcado pelo retorno do uso do 2-4-D e outros hormonais, como Dicamba, não demorou iniciar as reclamações, em razão dos mais diversos impactos causados na agricultura, na saúde e no meio ambiente.

“Não se tem relato de que algum(a) produtor(a) tenha conseguido indenizações judiciais em razão dos prejuízos severos e, por vezes, de caráter permanente, causados em especial pela deriva destes produtos e posterior assimilação por culturas não alvo. Em especial o 2-4-D (amina e éster) o qual já havia sido proibido seu comércio e uso do produto em 2008 no Brasil e liberado em final de 2018, início de 2019, quando nasce os primeiros trabalhos da comissão de agricultura da Assembleia Legislativa no RS”, observa.