Saiu o ranking das 20 maiores empresas de Erechim com base no Valor Adicionado Fiscal (VAF), referente ao ano base 2018/Retorno 2020. O levantamento solicitado pelo Instituto SL/ISPO foi realizado pela secretaria municipal da Fazenda (divisão de ICMS e Produtores Rurais), tendo como fonte a Receita Estadual.
Os índices provisórios mostram a liderança da Olfar S/A Alimento Energia, que também figura entre as 1000 maiores empresas do Brasil, conforme divulgado esta semana pelo jornal Valor Econômico. A segunda posição é ocupada pela Peccin S/A, seguida da Comil Carrocerias e Ônibus, Cavaletti S/A Cadeiras Profissionais e Cooperativa Central Aurora. A seguir, as ‘top 20’:
Ranking Razão Social
- Olfar S/A Alimento e Energia
- Peccin S/A
- Comil Carrocerias e Ônibus
- Cavaletti S/A Cadeiras Profissionais
- Cooperativa Central Aurora Alimentos
- Master ATS Supermercados Ltda.
- Plaxmetal Cadeiras Corporativas
- Triel HT Participações Ltda.
- Cercena S/A Ind. e Participações
- Ke Soja Com. de Insumos Agrícolas
- Inaceres Agrícola Ltda.
- JR Meneguzzo
- Zin Pão Indústria de Alimentos
- C. Vaccaro e Cia Ltda.
- Ind. de Balas Munarfrey Ltda.
- Cassul Distribuidora
- Octaviano Zandonai e Cia Ltda (Caitá)
- Menno Equipamentos para Escritório
- Brastelha
- F Bez Distribuidora Ltda. (Hidroluz)
Solicitante: Instituto SL/ISPO.
Fonte: Receita Estadual (AIM – Apuração dos Índices Municipais), com pesquisa da secretaria da Fazenda de Erechim – Divisão de ICMS e Produtores Ruais.
Saiba mais:
# O retorno do ICMS, oriundo da geração de riquezas das empresas, é um dos principais elementos que compõem o orçamento da prefeitura de Erechim, sendo que o montante previsto para 2019 (R$ 62,5 milhões) deverá representar 23% do total arrecadado pelos cofres do município. Para se ter uma ideia, a soma dos valores amealhados com IPTU e ISS, no período, deve girar na casa dos R$ 60 milhões.
# O rateio na arrecadação do ICMS entre os municípios do Estado é definido por uma série de critérios estabelecidos em lei. O fator de maior peso é a variação média do Valor Adicionado Fiscal (VAF), que responde por 75% da composição do índice. O VAF é calculado pela diferença entre as saídas (vendas) e as entradas (compras) de mercadorias e serviços em todas as empresas localizadas no município. Para as empresas do Simples Nacional é feito um cálculo simplificado, que considera como valor adicionado 32% sobre a receita bruta da empresa. Outras variáveis e seus pesos correspondentes são: população (7%), área (7%), número de propriedades rurais (5%), produtividade primária (3,5%), inverso do valor adicionado per capita (2%), e pontuação no Programa de Integração Tributária, PIT, (0,5%).
Curiosidade:
# Em relação ao ano anterior (2017), a Olfar saltou da 6ª para a 1ª posição, desbancando a Aurora, que saiu da ponta para o 5º lugar.
# A Comil, que liderou o ranking entre 2009 e 2015, chegou a cair para o 4º lugar, em 2017, voltando ao top 3, em 2018.
# Nas próximas edições, o Bom Dia trará novas informações sobre o levantamento.
# A coluna agradece a parceria do secretário da Fazenda, Waldir Tomazoni, secretário adjunto, Edson Kammler e da chefe da divisão de ICMS e Produtores Rurais, Ana Paula Monteiro.