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Saúde

AVC: quais as causas, sintomas e como minimizar as sequelas

teste
Um dos primeiros sintomas apresentados é uma dor de cabeça repentina e intensa
Por Assessoria de Comunicação
Foto Divulgação

O Acidente Vascular Cerebral é grave e precisa de cuidados imediatos para evitar sequelas e até a morte

O AVC (Acidente Vascular Cerebral) é uma emergência médica grave que resulta da interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro, levando a sérias consequências. Existem dois tipos principais de AVC: isquêmico (causado por obstrução de um vaso sanguíneo) e hemorrágico (resultado do rompimento de um vaso).

Sintomas

Normalmente os indivíduos apresentam dor de cabeça repentina e intensa, fraqueza ou formigamento em um lado do corpo, perda de força em um dos lados, rosto assimétrico (boca torta), dificuldade de fala e compreensão, visão embaçada ou dupla, confusão mental, tonturas e perda de equilíbrio.

Como identificar

Existe um teste básico chamado de SAMU, que consiste basicamente em quatro pontos:

S (sorriso): A pessoa apresenta sorriso torto?

A (abraço): Consegue levantar ambos os braços?

M (música): A fala está embolada?

U (urgente): Se houver sintomas, ligue para o SAMU (192).

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por um médico, que avaliará os sintomas e pode solicitar exames de imagem, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada.

Tipos

AVC Hemorrágico: rompimento de um vaso sanguíneo, frequentemente causado por hipertensão ou aneurismas;

AVC Isquêmico: bloqueio por coágulos, geralmente devido a hipertensão ou aterosclerose;

Ataque Isquêmico Transitório (AIT): sintomas temporários, que desaparecem em menos de uma hora.

Causas

As causas podem ocorrer por fatores como hipertensão descontrolada, colesterol alto, doenças cardíacas, anemia falciforme, diabetes e estilo de vida sedentário e dieta inadequada.

Primeiros socorros

Em caso de AVC (Acidente Vascular Cerebral), a rapidez no atendimento é crucial. Por tanto é essencial manter a calma tanto para os primeiros cuidados, quanto para saber informar ao socorro exatamente o que está acontecendo.

Enquanto a ambulância não chega, deite a pessoa de lado com a cabeça ligeiramente elevada para evitar engasgos e cubra-a com um cobertor para mantê-la aquecida. Não ofereça comida ou bebida para evitar risco de engasgo e identifique queixas, perguntando sobre doenças pré-existentes e medicamentos.

Nos casos onde a pessoa ficar inconsciente, faça massagens cardíacas colocando uma mão sobre a outra, com os braços esticados, fazendo de 100 a 120 compressões por minuto. Após 30 compressões, faça 2 respirações boca a boca, se possível com máscara de bolso.

Tratamento

O tratamento varia conforme o tipo de AVC:

Medicamentos: Antihipertensivos, anticoagulantes e anticonvulsivantes, dependendo da gravidade.

Cateterismo cerebral: Remoção de coágulos, indicado em casos isquêmicos.

Trombólise: Dissolução do coágulo com medicamentos, deve ser realizada rapidamente.

Cirurgia: Pode ser necessária para remover hematomas em AVCs hemorrágicos.

Terapia hemostática: Corrige problemas de coagulação em casos hemorrágicos.

Recuperação e sequelas

A recuperação depende da extensão do dano cerebral. A reabilitação é essencial e conta com fisioterapia, fonoaudiologia e terapia ocupacional.

Após sofrer um AVC, o indivíduo pode ter dificuldades na fala e deglutição, problemas de coordenação motora, alterações na memória e raciocínio, além de diminuição da sensibilidade e força.

O AVC é uma condição crítica que requer atenção imediata. Reconhecer os sintomas e agir rapidamente é vital para reduzir o risco de sequelas permanentes e melhorar as chances de recuperação.

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