A Praça Daltro Filho, localizada na área central de Erechim, está há dias sem iluminação pública. Todo espaço interno, após o fim do dia, imerge numa escuridão, que deixa os moradores locais inseguros e angustiados com esta situação. A Redação do Jornal Bom Dia conversou com o secretário de Meio Ambiente, Cristiano Moreira, responsável por esta área, que explicou os motivos e quando a praça vai voltar à normalidade.
Vandalismo
“Tivemos três casos graves de vandalismo, neste local, no ano passado, com o furto da fiação elétrica, junto com depredação do banheiro e mobiliário da própria Praça Daltro Filho”, relata ele.
Solução
“A solução que encontramos foi fazer um investimento em câmeras de videomonitoramento ligadas à Central de Vigilância Eletrônica do Programa Sentinela, na sede do 13º Batalhão de Policia Militar (BPM), porque assim, as imagens ficam registradas e são passíveis de serem analisadas quando for necessário tomar providências mais efetivas”, observa o secretário.
Investimentos
De acordo com secretário Cristiano, esta requalificação da praça, com a instalação das câmeras do videomonitoramento, já está encaminhada. “Estamos utilizando a mesma estratégia no Parque do Arvoredo, uma das maiores áreas públicas de lazer do município e que tem previsão de ser entregue à comunidade no próximo mês de fevereiro”, comenta.
Luz de novo
“Decidimos reestabelecer a luz, na Praça Daltro Filho, somente quando o videomonitoramento ficar pronto, quando as câmeras estiverem ligadas à central na Brigada Militar, porque, senão, basta uma noite para novamente o patrimônio público ser furtado e depredado”, enfatiza o secretário.
Previsão
Ele acredita que, no mês de janeiro, as câmeras de videomonitoramento sejam instaladas pela empresa responsável. “E tão logo isso ocorra, em dois ou três dias, se reestabelecerá a iluminação na praça”, comenta o secretário.
Caso de polícia
Está em andamento um trabalho de inteligência da Polícia Civil e Brigada Militar sobre os furtos de fiação da iluminação pública, acrescenta o secretário Cristiano, porque, no ano passado, também ocorreram esses crimes na rua Dom João Hoffmann, ao lado da avenida Sete de Setembro. “As forças policiais perceberam que há um movimento organizado de furto deste material”, observa.