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Saúde

Confirmado primeiro caso de Dengue Tipo 3 no Rio Grande do Sul em nove anos

Cevs alerta os serviços de saúde e as vigilâncias municipais sobre um caso importado da doença

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É importante que a população colabore para a prevenção e controle da dengue no estado.jpg
Por Assessoria de Comunicação
Foto Ascom

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), da Secretaria Estadual da Saúde (SES), emitiu um alerta epidemiológico nesta semana após a confirmação de um caso de dengue tipo 3, um dos quatro sorotipos da doença que circulam no Brasil. O caso foi identificado em Porto Alegre, em um residente que retornou de viagem a Alagoas e iniciou os sintomas em fevereiro. Este alerta traz preocupação, pois a introdução do sorotipo 3 pode aumentar o risco de quadros mais graves, principalmente em pessoas que já foram infectadas por outros sorotipos da dengue.

Origem e riscos da Dengue Tipo 3

O paciente, identificado com a doença após testes laboratoriais realizados em 6 de março, apresenta sintomas típicos da dengue, como febre alta, dor atrás dos olhos, dores musculares e articulares, além de manchas avermelhadas na pele. O sorotipo 3 já havia sido registrado no estado anteriormente, em 2007 e 2016, mas com poucos casos. Contudo, a reinfecção por um novo sorotipo, como o tipo 3, pode levar a formas mais graves da doença, com complicações que exigem atenção médica imediata.

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e, devido à sua natureza viral, só gera imunidade duradoura contra o mesmo sorotipo. Isso significa que infecções subsequentes por outros tipos da doença podem ter consequências mais sérias, aumentando o risco de manifestações graves, como a dengue hemorrágica.

Medidas de combate e reforço nas vigilâncias

O Cevs reforça a importância da intensificação da vigilância epidemiológica e laboratorial em todo o estado, com ênfase no diagnóstico precoce de novos casos. O alerta inclui recomendações para que os serviços de saúde notifiquem imediatamente quaisquer casos suspeitos ou graves e redobrem a atenção aos pacientes que apresentem sinais de alarme, como dor abdominal intensa, sangramentos e pressão arterial baixa.

Além disso, a SES orienta os municípios a intensificarem as ações de controle do mosquito, com foco na eliminação de criadouros do Aedes aegypti. O trabalho de sensibilização junto à população também é uma prioridade, para reforçar a importância de medidas preventivas e da busca imediata por atendimento médico diante dos primeiros sintomas.

Situação atual da dengue no Alto Uruguai

Até 11 de março, a região havia notificado 210 possíveis casos, onde 5 foram confirmados, 83 descartados e 122 seguem em investigação e até o presente momento, nenhum óbito. No entanto, o aumento de casos e a introdução de um novo sorotipo exigem vigilância constante e a colaboração da população.

Vacinação contra a dengue

Em 2024, a vacina contra a dengue foi incorporada ao Sistema Único de Saúde (SUS) para o público de 10 a 14 anos, com prioridade para as localidades que enfrentam maior risco de surto. A vacina é uma ferramenta importante no controle da doença, mas as medidas de prevenção, como o combate ao mosquito e a busca rápida por atendimento médico, continuam sendo essenciais.

Os municípios pertencentes a 11ª Coordenadoria Regional de Saúde seguem com a vacinação disponível.

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