A doença de Parkinson (DP) é uma doença crônica, degenerativa, progressiva, resultante de uma interação complexa entre fatores ambientais, genéticos e do envelhecimento. Surge, geralmente, entre os 50 e 80 anos de idade, com um pico na sétima década de vida, sendo mais prevalente nos homens.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem aproximadamente 4 milhões de pessoas no mundo com Parkinson, o que representa 1% da população mundial a partir dos 65 anos. No Brasil, estima-se que 200 mil indivíduos sofram com o problema. Para ampliar a conscientização e a compreensão sobre a doença, foi estabelecido em 11 de abril o Dia Mundial do Parkinson.
Está em segundo lugar no ranking de doenças neurodegenerativas mais comuns e é de grande acometimento principalmente em idosos
Fisiopatologia
Redução da Dopamina pela morte dos neurônios dopaminérgicos na Substância Negra do cérebro
Causas
- Fatores Genéticos;
- Fatores Ambientais;
- Idade;
- Disfunção Mitocondrial e Estresse Oxidativo;
- Neuroinflamação e Respostas Imunológicas.
Sinais e sintomas
- Bradicinesia (movimentos lentos);
- Hipocinesia (movimentos pobres em amplitude);
- Tremor;
- Rigidez;
- Instabilidade postural;
- Alterações na marcha (caminhar arrastando os pés);
- Disartria (dificuldades da articulação da fala);
- Disfagia (dificuldade de deglutição);
- Apatia;
- Ansiedade;
- Alterações do sono.
Tratamento
O gerenciamento da Doença de Parkinson exige uma abordagem multidisciplinar, considerando sintomas, idade, estágio da doença, incapacidade funcional e nível de atividade física. As opções terapêuticas incluem medidas farmacológicas, não farmacológicas e cirúrgicas, visando maximizar a qualidade de vida ao longo da progressão da doença.
Fisioterapia
Objetivos
- Retardar a progressão dos sintomas: Intervenções fisioterapêuticas precoces podem minimizar o avanço dos sintomas motores;
- Melhorar a qualidade de vida: A fisioterapia busca restaurar ou manter a funcionalidade, incentivando a independência nas atividades diárias;
- Prover exercícios terapêuticos: Inclui alongamentos, fortalecimento muscular, treino de equilíbrio e coordenação, visando reduzir a rigidez e melhorar a mobilidade;
- Prevenir complicações secundárias: Atua na prevenção de problemas decorrentes do imobilismo, como deformidades e quedas.
Cuidados domiciliares
- Adaptação do ambiente;
- Prevenção de quedas;
- Horários das medicações;
- Uso de dispositivos de auxílio;
- Estimulação cognitiva;
- Interação social;
- Acompanhamento psicológico.