Incertezas: essa é a sensação da comunidade acadêmica da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – campus Erechim, sobre a previsão de retorno das atividades presenciais. As dúvidas permanecem, mas o Conselho Universitário está analisando a situação permanentemente.

Essas são as informações que a coordenadora acadêmica do campus, Sandra Simone Pierozan, repassou à reportagem em uma entrevista realizada pela TV Bom Dia, na tarde de sexta-feira (19).

“As pessoas têm preocupação sobre os conteúdos que já foram ministrados e como será a recuperação. Nosso calendário iniciou em março, no dia 17 do mesmo mês, suspendemos as atividades, assim como todas as instituições de ensino do Brasil. A UFFS por ter campi nos três estados do Sul do país, é diferente, pois precisa seguir as normas vigentes no Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul. Por exemplo, temos em Erechim o Instituto Federal e a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, ambas instituições são multicampi, mas elas têm um caráter delimitado dentro do território gaúcho”, pontuou Sandra.
 

Consuni consultou comunidade sobre ensino remoto

De acordo com a coordenadora acadêmica, o Consuni consultou a comunidade acadêmica sobre as possibilidades de realizar atividades remotas. “Foi uma de nossas primeiras ações, mas o levantamento indicou uma baixa incidência de estudantes que poderiam acompanhar o atendimento remoto”.

Retorno
Para Sandra, ainda não é possível vislumbrar uma previsão de retorno. “É difícil, pois temos que atender questões epidemiológicas e, sobretudo, ter um plano que contemple quantas pessoas poderão estar no mesmo local, o que vamos oferecer para a segurança dessas pessoas, o transporte, ou seja, tem uma série de itens que precisam ser pensados”.

A próxima reunião do Consuni está agendada para a primeira quinzena de julho. Ainda, Sandra explica que até agora, não houve nenhum repasse de recursos do governo federal para enfrentar a pandemia. “De modo geral, não posso dizer que o MEC tem destinado verbas. Nesse cenário, a Universidade está reorganizando seu orçamento, para destinar recursos a áreas que antes não destinava com tanta intensidade, por exemplo a compra de materiais, álcool gel. Já foi acenado pelo MEC que haveriam recursos, mas até agora não recebemos”.
Na entrevista, a coordenadora ainda citou as principais atividades que a comunidade acadêmica está realizando, mesmo com as aulas suspensas, concentradas, principalmente, na área de pesquisa.

A íntegra da entrevista está disponível no site do Jornal Bom Dia e em nas páginas do Grupo no Youtube e Facebook.